O tratamento jurídico da imunidade parlamentar em face do discurso do ódio
Um conflito não previsto pela constituição de 1988
Fernanda Schirmer Lenz
RESENHA

A dinâmica entre o discurso do ódio e a imunidade parlamentar é um tema que atravessa as fronteiras da ética, do direito e da política, em um momento em que a sociedade clama por respostas. O tratamento jurídico da imunidade parlamentar em face do discurso do ódio: um conflito não previsto pela constituição de 1988, de Fernanda Schirmer Lenz, se propõe a explorar com um olhar crítico e sagaz essa questão explosiva, provocando um verdadeiro terremoto no entendimento tradicional da imunidade que os parlamentares ostentam no Brasil.
Neste livro, Lenz não se limita a dissertar sobre as nuances jurídicas da imunidade parlamentar; ela mergulha de cabeça nas implicações sociais e morais que esse privilégio acarreta. A autora, com uma habilidade impressionante, faz a conexão entre a teoria e a prática, trazendo à tona casos contemporâneos onde o discurso de ódio e a proteção parlamentar se entrelaçam, gerando uma nova luz sobre um tema tão controverso e, por muitas vezes, mal compreendido.
O que diferencia a obra de Lenz é sua capacidade de provocar o leitor. Ao ler suas palavras, você pode sentir, palpitar e questionar: até que ponto os parlamentares devem ser resguardados em seus discursos? E mais importante: até onde vai a liberdade de expressão diante da potencial promoção do ódio? A discussão se torna ainda mais candente em um Brasil marcado por polarizações políticas e sociais intensas, onde o conceito de liberdade ultrapassa barreiras e esbarra em feridas abertas da nossa democracia.
A autora não hesita em trazer à tona comentários afiados de leitores que aplaudiram a coragem de abordar esses temas, enquanto outros criticam a proposta como uma ameaça à liberdade de expressão. Esse eco de vozes contrárias e favoráveis ressoa ao longo do texto, refletindo a complexidade do assunto e as múltiplas camadas de significados que a imunidade parlamentar incorpora.
Lenz também se insere em um contexto histórico que não pode ser ignorado. A Constituição de 1988 trouxe um novo ar de liberdade ao Brasil, mas a ausência de previsões específicas sobre o discurso do ódio dentro da imunidade parlamentar cria um vácuo que é perigoso e perturbador. É nesse vácuo que a autora propõe reflexão e ação, um chamado à sociedade para repensar os limites e responsabilidades que vêm junto ao exercício do poder legislativo.
Se você deseja entender onde as fronteiras da autonomia parlamentar se cruzam com os limites do discurso do ódio, essa obra é um convite irresistível a uma viagem intelectual profunda e transformadora. As páginas escritas por Fernanda Schirmer Lenz não apenas informam; elas incitam, agitam e provocam um verdadeiro agendamento de novas discussões no campo do direito, da ética e da política. Não fique de fora! 💥✨️
📖 O tratamento jurídico da imunidade parlamentar em face do discurso do ódio: um conflito não previsto pela constituição de 1988
✍ by Fernanda Schirmer Lenz
🧾 104 páginas
2020
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