O zen na Arte da Cerimônia das Flores
A Prática do Ikebana Como Forma de Meditação Para Restabelecer o Equilíbrio dos Ambientes
Gusty L. Herrigel
RESENHA

A busca pelo equilíbrio em meio ao caos moderno é uma jornada que muitos de nós nos sentimos compelidos a iniciar. O zen na Arte da Cerimônia das Flores: a Prática do Ikebana Como Forma de Meditação Para Restabelecer o Equilíbrio dos Ambientes, de Gusty L. Herrigel, é um convite irresistível a essa transformação. Este livro, com suas páginas repletas de sabedoria oriental, não é apenas uma exploração técnica do Ikebana, mas uma profunda reflexão sobre a vida e a arte de viver.
Cada flor arranjada, cada folha posicionada, torna-se uma meditação em si. Herrigel nos ensina que o Ikebana não é apenas sobre estética; é uma prática espiritual que conecta o ser humano com a natureza, resgatando um modo de existir mais sereno e contemplativo. Ao desvendar os princípios do Ikebana, ele provoca em você um questionamento profundo: quantas vezes permitimos que a correria do dia a dia nos afaste dos momentos simples de beleza e harmonia?
A obra nos transporta para o Japão, onde a sensualidade e a serenidade se entrelaçam em uma dança delicada. O autor, mergulhado na cultura nipônica, apresenta o Ikebana como uma forma de meditação. Cada arranjo floral se torna uma forma de se expressar, de se conectar com o sagrado. A beleza está na imperfeição, na transitoriedade, e é aí que reside a essência do zen. Quer você acredite ou não, ao final da leitura, é impossível não sentir uma vontade avassaladora de pegar um pedaço de papel, um vaso e flores, e se permitir criar.
Os leitores têm opiniões apaixonadas sobre a obra. Muitos relatam a sensação de calma que emana a partir de suas páginas, enquanto outros destacam a dificuldade inicial em compreender a profundidade do arranjo floral como meditação. É aqui que reside a controvérsia e o desafio: o livro não entrega respostas fáceis, mas propõe uma jornada, um caminho que deve ser trilhado com paciência e dedicação.
A importância deste trabalho se estende além da técnica. Ele nos lembra que, em um mundo onde tudo é tão rápido e superficial, é fundamental parar e contemplar, seja um arranjo floral ou a beleza à nossa volta. Herrigel, portanto, não se limita a ensinar; ele nos convida a uma reflexão mais profunda sobre nossas vidas e nossos ambientes. E sim, o impacto do Ikebana transcende as flores e se reflete no modo como escolhemos viver.
A prática do Ikebana, conforme apresentada por Herrigel, é uma forma de resistência à superficialidade da sociedade contemporânea. Ele faz você enxergar que o ato de arranjar flores é uma meditação sobre a própria vida. Ao final, O zen na Arte da Cerimônia das Flores não é apenas um guia prático; é um chamado para reavaliar e restabelecer o equilíbrio dentro de nós. E convenhamos, que dificuldade temos em encontrar esse equilíbrio na atualidade, em meio a notícias incessantes e rotinas desenfreadas?
Em um mundo aflito, Herrigel nos apresenta uma solução não convencional: flores, silêncio e uma xícara de chá quente. A arrumação de cada flor se torna uma declaração de intenções, um passo audacioso rumo a um estado de paz interior que muitos anseiam, mas poucos realmente encontram. Se você está buscando um refúgio para a mente e o espírito, não deixe escapar a oportunidade de mergulhar nesta obra que promete não apenas mudar sua forma de ver as flores, mas também a própria vida! 🌸✨️
📖 O zen na Arte da Cerimônia das Flores: a Prática do Ikebana Como Forma de Meditação Para Restabelecer o Equilíbrio dos Ambientes
✍ by Gusty L. Herrigel
🧾 144 páginas
1967
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