Os blues que não dançamos
Franck Santos
RESENHA

Os blues que não dançamos é um convite a uma viagem emocional. Franck Santos não se limita a contar histórias; ele nos obriga a sentir, refletir e, principalmente, a não deixar passar as nuances da vida. Em suas 88 páginas, ele transcende o papel e mergulha na essência humana, desnudando sentimentos dolorosos e alegres que todos nós carregamos, mas poucos se atrevem a expor.
A obra reflete sobre a melancolia que habita em cada um de nós, como uma sombra que nunca nos abandona. Os blues que não dançamos é mais do que uma simples leitura; é um manifesto sobre como lidamos com as dores e as alegrias do cotidiano. Com uma linguagem lírica e poética, Santos nos provoca a encarar nossos próprios "blues", aqueles momentos que muitas vezes tentamos ocultar sob a máscara da normalidade.
Os leitores, ao se depararem com as páginas do livro, se engajam em uma dança silenciosa. A prosa de Santos é como um blues sincero, aqueles que tocam a alma e ecoam por dentro, mesmo quando as notas não são tocadas. Críticas e elogios surgem em igual medida, refletindo a profundidade e a ambiguidade da mensagem. Alguns se sentem tocados, enquanto outros podem achar o tom melancólico um tanto excessivo. Mas é exatamente essa dicotomia que torna a obra fascinante. Como parteiras de emoções, essas palavras oscilam entre o riso e a lágrima, entre o conforto e a dor.
O autor, que vem de um histórico cultural rico e diversificado, traz à tona experiências que ressoam profundamente na sociedade contemporânea. Os blues que não dançamos não é apenas um reflexo pessoal, mas também um espelho social que desafia cada leitor a confrontar suas próprias realidades. Em tempos de isolamento e incertezas, a obra se torna ainda mais relevante, lembrando-nos que, mesmo quando a música parece parar, as emoções nunca cessam.
A crítica e a recepção do público mostram que esse livro já influenciou uma gama de leitores, que passaram a se valorar suas próprias histórias e sentimentos. Os comentários, variados e vibrantes, destacam a capacidade do autor de transformar dor em arte, e arte em reflexão. As vozes que se levantam em apoio à obra giram em torno de um ponto central: a coragem de compartilhar suas verdades mais cruas.
Ler Os blues que não dançamos é dançar com a melancolia, é se permitir ser vulnerável e, ao mesmo tempo, forte. É uma experiência que promete não só tocar o coração, mas também abrir os olhos para a complexidade da vida. Ao mergulhar nessas páginas, você se despede do superficial e abraça o profundo. E a pergunta que fica é: até quando você vai ignorar seus próprios blues? 🌊✨️
📖 Os blues que não dançamos
✍ by Franck Santos
🧾 88 páginas
2020
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