Parati
Ricardo Drumond
RESENHA

Em um mundo saturado de informações e distrações, Parati, de Ricardo Drumond, emerge como um farol de reflexão e introspecção, desafiando todos nós a desbravarmos os labirintos da nossa própria mente. Com apenas 20 páginas, essa obra não se intimida em tocar profundamente questões existenciais, convidando o leitor a uma jornada que fica gravada na alma muito além do que suas páginas podem expressar.
Drumond, em sua prosa envolvente, conecta o leitor a uma trama que à primeira vista pode parecer simples, mas se revela um verdadeiro caleidoscópio filosófico. A essência de Parati não está apenas nas palavras escritas, mas na experiência emocional que elas provocam. Estamos, afinal, lidando com as cores da dor, da alegria e da busca incessante por um propósito. Cada frase é como uma pincelada que esboça os contornos da dúvida e da esperança, fazendo com que a leitura se torne um espelho da própria essência do leitor.
Mas e as reações à obra? Alguns leitores se deslumbram com a habilidade de Drumond em capturar complexidades humanas de forma tão concisa, enquanto outros apontam uma certa dificuldade em aceitar a brevidade da narrativa. A verdade é que Parati provoca um choque de realidades, e para muitos, isso pode ser desconcertante. Não é um livro que se deixa consumir apaticamente; é um convite para que você se rebele contra a superficialidade e mergulhe em suas emoções mais profundas.
A crítica literária frequentemente se divide entre aqueles que exaltam a capacidade de Drumond de provocar um cataclismo emocional e aqueles que o consideram um mero exercício de estilo. Contudo, é preciso reconhecer que, independentemente das opiniões divergentes, a obra mantém-se como um marco de transição literária, evocando sensações que reverberam na mente e no coração.
O cenário em que Parati foi escrito também não pode ser ignorado. Nos anos que se seguiram a sua publicação, a sociedade enfrentou mudanças avassaladoras. A obra serve como um lembrete de que, por trás de cada telinha de celular e das trivialidades do dia a dia, existe uma profundidade a ser explorada - e isso é essencial para a nossa evolução pessoal e coletiva.
Em suma, ao fechar Parati, a sensação que persiste é a da urgência de continuar a reflexão. Ricardo Drumond nos dá uma chave que abre portas para o autoconhecimento e para a humanidade que nos une. Ao se permitir vivenciar essa leitura, você não apenas absorve uma narrativa; você se transforma. E isso, meu caro leitor, é o verdadeiro poder da literatura: um convite a se reencontrar com si mesmo em meio ao tumulto da vida moderna. 🔑✨️
📖 Parati
✍ by Ricardo Drumond
🧾 20 páginas
2012
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