Perpetua
Lucas Alves Serjento
RESENHA

Na intricada teia da literatura contemporânea, surge Perpetua, de Lucas Alves Serjento, como um chamado urgentíssimo à introspecção e à reflexão. Este não é apenas um livro; é um passaporte para um universo onde a realidade se entrelaça com a fantasia e a busca por respostas se torna uma jornada visceral. Com sua narrativa intensa, Serjento nos convida a mergulhar nas profundezas da psique humana, evocando sentimentos variados que vão da alegria à melancolia, da esperança ao desespero.
Os leitores que se aventuram por essas páginas são imediatamente cativados por uma prosa que é, ao mesmo tempo, delicada e incisiva. Cada parágrafo é uma porta aberta para o autoconhecimento, um convite a confrontar os próprios demônios e a questionar o lugar que ocupamos no vasto cosmos que nos cerca. Serjento, em seus 88 textos, não dá espaço para a indiferença; ele arranca do peito dos leitores emoções que muitas vezes preferimos esconder.
Neste cenário, a obra não se limita a contar uma história; ela se transforma em uma experiência sensorial. É como se você estivesse atravessando um labirinto de espelhos, onde cada reflexo revela uma faceta sua que até então estava oculta. Os comentários de quem já leu Perpetua destacam, em uníssono, a habilidade do autor de balançar a linha entre o real e o surreal, fazendo com que você se pergunte: "O que é verdade e o que é ilusão?"
Não faltam, também, críticas que ressaltam a complexidade da obra. Alguns leitores dizem que a densidade dos temas tratados pode ser avassaladora, enquanto outros exaltam a coragem de Serjento em encarar tópicos espinhosos como a morte, a perda e o amor em sua forma mais crua. Este compromisso com a verdade, mesmo que desconfortável, é o que realmente torna Perpetua uma leitura imperdível.
Como um artista que pinta sua obra-prima com as cores das emoções humanas, o autor faz com que cada um de nós se sinta parte desse mosaico vibrante. E, à medida em que nos aprofundamos, somos lembrados de que, por mais que os temas sejam universais, a experiência é profundamente individual. O que faz você rir, o que faz você chorar; tudo isso cria um eco que ressoa na alma.
Ao final, Perpetua não é apenas um convite à reflexão; é um grito ensurdecedor em um mundo que frequentemente silencia a profundidade das nossas emoções. A urgência de ler esta obra é palpável, como se as palavras de Serjento exigissem que você as absorvesse antes que o dia termine. Portanto, não perca a chance de descobrir o que essa experiência tem a oferecer. O coração pulsante da literatura contemporânea está aqui, e ele te chama para a dança.
📖 Perpetua
✍ by Lucas Alves Serjento
🧾 88 páginas
2017
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