Que bicho será que a cobra comeu?
Angelo Machado
RESENHA

O pequeno tesouro literário que emerge nas páginas de Que bicho será que a cobra comeu? de Angelo Machado é um convite irresistível para a imaginação. Com suas 24 páginas de pura magia, a obra se destaca como uma joia da literatura infantojuvenil brasileira. É um daqueles livros que, ao ser aberto, promete levar os leitores em uma jornada lúdica, salpicada de mistérios e surpresas que instigam a curiosidade mais voraz.
Ao longo da narrativa, somos apresentados a uma serpente curiosa, que nos arrasta para o cerne de uma pergunta intrigante: o que será que ela comeu? Essa não é apenas uma leitura para crianças; é uma vitrine de possibilidades e especulações que aguçam os sentidos e despertam uma verdadeira aventura interior. As ilustrações vibrantes - que enchem os olhos e o coração de alegria - são um espetáculo à parte, cada uma delas uma janela para mundos possíveis e repletos de emoção. É como se a arte e a palavra se dançassem em uma coreografia perfeita, onde cada detalhe é uma peça fundamental na grande sinfonia da narrativa.
Os leitores não tardam a mergulhar em um burburinho de opiniões sobre a obra. Muitos elogiam a maneira brilhante com que Angelo Machado consegue entrelaçar humor e aprendizado, fazendo com que a leitura não seja apenas uma atividade, mas sim uma experiência transformadora. Outros, no entanto, questionam a simplicidade da trama e se perguntam se a história não poderia ter explorado mais as nuances do enredo. Contudo, é essa simplicidade que, na verdade, confere à obra sua força. Afinal, os melhores contos muitas vezes habitam os recessos mais sutis da vida, onde a imaginação pode fluir livremente.
Além disso, o contexto histórico em que a obra foi escrita - nos finais da década de 90 - carrega um valor adicional. O Brasil, naquele período, vivia transformações profundas e uma nova era de liberdade criativa estava por vir. A literatura infantojuvenil desempenhou um papel fundamental em educar e refletir sobre essas mudanças, e Machado, com sua abordagem leve e encantadora, se insere perfeitamente nesse cenário.
Em suma, Que bicho será que a cobra comeu? é mais do que uma simples narrativa; é uma celebração da curiosidade, um hino à imaginação e uma ode ao inesperado. Se você ainda não se aventurou por suas páginas, não é apenas uma falta de sorte - é uma oportunidade perdida de vivenciar o encantamento que apenas um livro pode proporcionar. Ao final da leitura, você se verá mais leve, mais sonhador e, quem sabe, até com sede de novas descobertas. 🐍✨️
📖 Que bicho será que a cobra comeu?
✍ by Angelo Machado
🧾 24 páginas
1999
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