Rubaiyat de Omar Khayyam
Gentil Saraiva Junior
RESENHA

Rubaiyat de Omar Khayyam, traduzido e adaptado por Gentil Saraiva Junior, é uma obra que pulsa com a intensidade das perguntas que todos fazemos a nós mesmos. Este poema, que se ergue como um monumento à filosofia de vida do seu autor, nos traz reflexões que ecoam através dos séculos, convidando-nos a explorar não apenas a essência de ser humano, mas também a fragilidade do tempo que nos habita.
Dentre os versos que brotam de um fundo de melancolia e beleza, Khayyam nos ensina a arte de contemplar a vida. Em suas estrofes, a alegria e a dor dançam uma valsa eterna. Você já se pegou pensando sobre a passagem do tempo, a efemeridade do instante? A certeza da morte é um tema central, mas Khayyam não fica só na angústia; ele nos exorta a aproveitar os prazeres simples, a brindar a cada copo de vinho derramado, cada amizade cultivada. Com uma citação gastronômica que serve como um convite ao banquete da vida, Khayyam nos lembra que, apesar do destino inexorável, é no presente que encontramos a verdadeira felicidade.
Enquanto você folheia as páginas deste livro, sente o calor da poesia quase palpável saindo de cada estrofe. A obra é um eterno diálogo com a humanidade, com todos os seus desafios e esperanças. O poeta, que viveu na Pérsia do século XI, se ergue como uma figura atemporal, inspirando filósofos e artistas por toda a história. Notáveis pensadores, como Goethe e Emerson, foram tocados por sua visão, dando-lhe um assento no panteão dos grandes mestres. Aqui, você não se depara apenas com um texto; você se encontra com a voz ecoante de um sábio que atravessou os séculos.
Entre os comentários e as críticas que a obra suscita, muitos leitores se sentem tocados pela profundidade emocional dos versos, enquanto outros debatem sua suposta resignação frente à fatalidade. Contudo, uma coisa é unânime: a música de suas rimas captura a essência do humano. As opiniões variam, é verdade, mas isso é o que torna a conversa literária rica e viva. E, afinal, quem pode afirmar que a dor de existir não é, por si só, um tema digno de um grande poema?
Através das palavras de Khayyam, você é incitado a refletir sobre suas próprias escolhas e sobre o que realmente importa nesta vida fugaz. Rubaiyat, com sua melodia melancólica, torna-se um espelho que reflete desejos, poesias e anseios profundos. Agora que você está imerso nessa jornada poética, não há como escapar do chamado de Karhayyam: aproveite, ame e viva intensamente!
📖 Rubaiyat de Omar Khayyam
✍ by Gentil Saraiva Junior
🧾 106 páginas
2014
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