Schoá
Sepultos nas nuvens 23
Gerard Rabinovitch
RESENHA

Schoá: sepultos nas nuvens: 23 é um convite arrebatador a refletir sobre a existência e a construção do saber. Gerard Rabinovitch, em sua obra provocativa, nos transporta para um universo onde a educação transcende as paredes da sala de aula e se torna um espaço de libertação e autodescoberta. Você não pode se dar ao luxo de deixar essa leitura passar, pois cada página é um chamado à ação e à transformação.
O contexto em que esta obra surge é fundamental. Publicada em 2003, em um momento em que as discussões sobre educação começavam a ganhar novos contornos no Brasil, Schoá provoca uma ruptura com o tradicional. Seu título, com ressonâncias de uma era imemorial, evoca não só a sabedoria dos antigos, mas também o peso das nuvens que sepultam estes ensinamentos sob a opressão da modernidade. Rabinovitch nos desafia a erguer as vozes que clamam por autonomia e criatividade, elementos cruciais para a evolução do ser humano.
Ao longo dos capítulos, ele nos confronta com a triste realidade de uma educação que muitas vezes é mecânica e desprovida de alma. Os leitores, em sua maioria, discordam e concordam em partes com as suas reflexões, mas todos são unânimes em reconhecer que a obra toca em feridas abertas da sociedade contemporânea. Alguns a chamam de provocativa, enquanto outros a rotulam como utópica. Porém, o importante é que ela gera debates, e isso é um sinal de que estamos, finalmente, abrindo os olhos para a verdadeira função da educação.
Rabinovitch faz um paralelo audacioso entre a busca pelo conhecimento e o risco de se tornar "sepultos nas nuvens". Ele utiliza uma linguagem forte, quase poética, que faz com que cada palavra ressoe como um tambor na mente do leitor. Não é apenas sobre aprender, mas sobre questionar e se libertar das amarras impostas por um sistema que frequentemente emaranha o espírito crítico.
A obra, de forma brilhante, toca em temas universais como a liberdade, a solidariedade e o medo da ignorância. Através de metáforas e analogias, ele transforma a ideia de aprender em uma jornada épica, onde a sabedoria é a luz que ilumina o caminho em meio à escuridão. Esse tipo de reflexão não é apenas para o acadêmico: é um grito que ecoa em cada esquina, invocando a mudança que todos nós desejamos ver no mundo.
Nos comentários, alguns leitores elogiam a profundidade da análise e a eloquência com que Rabinovitch articula suas ideias. Outros, no entanto, sentem que a obra carece de soluções práticas, uma crítica válida, mas que não diminui seu impacto. O que pode ser mais poderoso do que um texto que provoca? O que pode ser mais transformador do que uma leitura que nos faz questionar tudo o que sabemos?
Em Schoá: sepultos nas nuvens: 23, não se trata apenas de teoria; trata-se de tocar a essência do que significa ser humano e, mais importante, ser educador. Ao concluir esta leitura, uma certeza emerge: a educação não é uma mera transmissão de conhecimento, mas um ato de amor e coragem. Se você ainda não se permitiu essa experiência, está perdendo uma oportunidade inestimável de expandir seus horizontes.
Por tudo isso, esse livro é mais do que uma simples leitura; é um manifesto que nos chama a nos deparar com as nuvens que sepultam nosso potencial e a buscar a luz que nos liberta. Não permita que a vida passe sem ter essa conversa encorajadora com Rabinovitch. A mudança começa agora, e a primeira ação pode ser exatamente abrir as páginas de Schoá. 🌪
📖 Schoá: sepultos nas nuvens: 23
✍ by Gerard Rabinovitch
🧾 128 páginas
2003
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