Sonhos são azuis
Ediel Ribeiro; Sheila Ferreira
RESENHA

Sonhos são azuis não é apenas uma leitura; é uma jornada visceral através da alma humana. Com a habilidade inconfundível de Ediel Ribeiro e Sheila Ferreira, este livro provoca um turbilhão de emoções que pode te deixar sem fôlego. Em meio a 226 páginas que parecem se desdobrar em camadas e nuances, os autores nos fazem mergulhar em um mundo em que a realidade e os sonhos colidem de forma brutal e poética. 🌌
O título já nos entrega parte da premissa: "Sonhos", um conceito tão etéreo e fugaz, se transformam em "azuis", uma cor que remete a tranquilidade, melancolia e anseios profundos. O leitor se vê compelido a explorar não apenas as vivências dos personagens, mas a refletir sobre suas próprias aspirações e frustrações. Ao longo das páginas, somos convidados a desbravar a intricada teia de emoções que nos unem a esses protagonistas que, por um momento, se tornam espelhos de nossas próprias almas.
Ao entrar neste universo, você pode sentir o cheiro e a temperatura do ambiente retratado. Os diálogos são críveis e intensos, proporcionando um certo calor humano que nos faz imaginar que estamos sentados à mesa, escutando histórias que ecoam em nossas memórias como ecos de um passado que talvez nunca tenha existido, mas que nos é familiar. O que realmente somos senão um amálgama de experiências? Ribeiro e Ferreira nos mostram isso com maestria.
Mas de que se trata, afinal, Sonhos são azuis? Embora a sinopse não ofereça muitos detalhes, a jornada revela-se em entrelinhas, onde a dualidade dos sonhos e da realidade se entrelaça de forma mágica. Os leitores, contudo, têm suas opiniões. Alguns clamam pela profundidade emocional que o livro alcança, enquanto outros levantam questões sobre a fluidez da narrativa. Críticos mencionam que, em algumas partes, a história se perde, mas mesmo assim, pode-se sentir a paixão depositada em cada palavra - uma marca indelével dos autores.
Falo de um livro que possui a habilidade de nos confrontar com nossos desejos mais profundos. É um convite à introspecção, à busca por respostas que, por muitos, podem ser temidas. Você pode até se sentir aflito, como quem está prestes a descobrir um segredo escondido sob as camadas do tempo. Isso faz de Sonhos são azuis uma obra pulsante e controversa: a arte literária se reveste em uma camada de vulnerabilidade que poucos se atrevem a expor.
É interessante notar que, ao longo da narrativa, inspiram-se em realidades históricas, onde o desenrolar das emoções humanas reverbera o mundo contemporâneo - uma lição, talvez, de como as histórias nunca são contadas em vão, e de que o que sonhamos pode, de fato, moldar nossa realidade. Entre os comentários dos leitores, destaca-se o desejo desesperado de muitos por uma continuação, um almejar que ecoa a força dos sonhos não realizados. A trama deixa o leitor sedento por mais, o que sublinha a eficácia da dupla na construção de personagens que vivem na linha tênue entre o ordinário e o extraordinário.
Então, ao dobrar a última página, sua alma poderá estar agitada, iluminada por um entendimento recém-descoberto sobre suas próprias aspirações. Sonhos são azuis transpira autenticidade e, se você ainda não se permitiu sentir esse baque emocional, talvez esteja perdendo uma oportunidade ímpar de entender melhor a si mesmo e ao mundo que o rodeia. Que o azul dos sonhos nos guie por entre os labirintos da vida! 💫
📖 Sonhos são azuis
✍ by Ediel Ribeiro; Sheila Ferreira
🧾 226 páginas
2019
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