Superficial
Isabela Hartmann
RESENHA

Superficial, obra impactante de Isabela Hartmann, é como um raio em um céu limpo: inesperado e devastador. Ao mergulharmos nas suas 556 páginas, somos convidados a desbravar um universo pulsante, onde a superficialidade das relações humanas se entrelaça com profundas reflexões sobre o que realmente importa na vida. A autora não hesita em jogar na sua cara a dura realidade da busca incessante por aprovação e status em uma sociedade cada vez mais virtual e desconectada.
Hartmann tece uma narrativa que é, ao mesmo tempo, um soco no estômago e um abraço apertado. Ao longo da leitura, você é arrastado para dilemas emocionais e dilemas éticos de personagens que, à primeira vista, podem parecer rasos. Mas cuidado! Essa superficialidade é apenas uma máscara que esconde a complexidade do ser humano. A cada capítulo, você se vê mais envolvido, questionando suas próprias escolhas e a fragilidade das suas conexões.
Os comentários dos leitores sobre Superficial revelam uma gama de reações intensas. Alguns elogiam a habilidade de Hartmann em captar a essência de uma geração perdida nas telas. Outros, no entanto, acreditam que a obra exagera na crítica, apresentando uma visão pessimista da juventude atual. Mas, convenhamos, é esse choque de opiniões que torna a leitura ainda mais eletrizante. Como um espelho, Superficial reflete os medos e inseguranças que muitos preferem ignorar.
A força narrativa de Hartmann está em sua capacidade de provocar uma montanha-russa emocional. Os amores, desamores e a busca por pertencimento são representados com uma veracidade assustadora. É como se a autora tivesse desnudado a alma de cada um de nós e a exposto em palavras cruas. Você não consegue evitar a identificação com os dilemas enfrentados pelas personagens, e, ao fim, se pergunta: até que ponto você também se deixou levar pelo superficialismo do mundo moderno?
A obra exige que você encare sua própria realidade de frente, que questione as máscaras que usa e as relações que cultiva. Hartmann não apenas narra; ela provoca, instiga e desafia. Em tempos em que o digital e o verdadeiro se confundem, Superficial se torna um chamado à autenticidade.
Ao final, você pode sair dessa leitura transformado, com cicatrizes emocionais que vão além da história. E, enquanto a sociedade parece cada vez mais superficial, Hartmann nos lembra: a profundidade está na vulnerabilidade. Cada página lida é uma oportunidade de conexão, não apenas com os personagens, mas consigo mesmo. Você vai querer discutir cada detalhe, cada nuance deste livro com amigos, familiares, e até estranhos no ônibus.
Não fique de fora dessa experiência que é Superficial. É uma leitura que te prepara para confrontar a superficialidade do mundo e, mais importante, as camadas que você mesmo construiu. 💥 Porque no fundo, a única coisa realmente superficial é a maneira como olhamos para a vida.
📖 Superficial
✍ by Isabela Hartmann
🧾 556 páginas
2020
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