Tela Plana - crônica de um PaísTelemaníaco
Leo Cunha
RESENHA

Na obra Tela Plana - crônica de um País Telemaníaco, Leo Cunha nos leva a uma reflexão profunda e urgente sobre a relação entre os brasileiros e a televisão, dividindo percepções e críticas mordazes em apenas 64 páginas. Em um país onde a tela plana domina as salas de estar, Cunha entrelaça descrições vívidas e análises sociais, criando um mosaico que revela a alienação e, ao mesmo tempo, a influência avassaladora desse veículo na vida cotidiana.
Cada página é como um tapa na cara, despertando questões sobre a cultura consumista que, sem dúvida, nos molda. Você sente o calor da indignação enquanto lê, e, com isso, a obra se transforma em um grito contra a idiotização provocada pela caixinha mágica. Ao longo do texto, o autor nos provoca a reconsiderar a maneira como consumimos informação, entretenimento e, acima de tudo, como isso afeta nosso comportamento e nossas relações sociais. 🌍
Cunha, com sua prosa afiada, passeia pela crítica social com um tom quase poético e irônico, um verdadeiro convite ao debate fértil. Os rituais cotidianos, como a hora da novela ou as maratonas de reality shows, são decompostos de maneira brutal, fazendo você questionar: até que ponto somos escravos dessa programação insensata? Os leitores não se contêm em suas reações; muitos veem suas próprias vidas espelhadas nas páginas, enquanto outros ponderam se devem desligar a televisão por um tempo. As opiniões são diversas, e os ecos dessa obra reverberam nas conversas a cada esquina.
Cunha não apenas critica, mas instiga. A crônica se torna uma ferramenta poderosa que alimenta a euforia ou a rejeição do público. Para alguns, é um alento; para outros, uma dose amarga de realidade. Entre leitores, as controvérsias sobre a validade de sua visão crítica fazem girar a roda de debates e reflexões. O que está em jogo é a nossa humanidade, e a pergunta parece transparente: estamos dispostos a nos libertar da tela que nos hipnotiza?
Ao revisitar as nuances da relação entre a sociedade e a televisão, Tela Plana molda uma perspectiva pulsante, carregada de ironia e crítica incisiva. É um chamado urgente para que você avalie não apenas o que assiste, mas o que isso realmente significa na sua vida. A obra é um convite à consciência, um acidente de percurso que pode levar você a lugares nunca antes imaginados. 🌪
Não se trata apenas de um livro, mas de um grito coletivo por liberdade em um mundo que se torna cada vez mais unidimensional. Leo Cunha conquista, com sua maestria, a capacidade de fazer você dançar entre risos e lágrimas, entre desespero e esperança. Antes que você perceba, está imerso em um redemoinho de emoções, repletas de significados e questionamentos que, por sua vez, transformarão sua forma de ver a realidade que habita. Não deixe essa oportunidade passar; já dizia Cunha, a aceitação cega da norma é o primeiro passo rumo à apatia. Desperte! 🌈
📖 Tela Plana - crônica de um PaísTelemaníaco
✍ by Leo Cunha
🧾 64 páginas
2012
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