Todo domingo eu penso em fugir do país
Francisco Ramai
RESENHA

Um reflexo visceral da nossa realidade efervescente. Todo domingo eu penso em fugir do país, de Francisco Ramai, é um mergulho profundo nos dilemas existenciais de uma contemporaneidade que martela incessantemente na mente inquieta do leitor. Este livro não é apenas uma leitura, é um convite à reflexão intensa sobre as pressões, frustrações e, por que não, anseios de liberdade que ecoam em cada esquina de nossas vidas. 🌍
Em um mundo onde a alienação e a superficialidade parecem ganhar força, Ramai desafia você a encarar sua própria sombra. Em suas 50 páginas, ele constrói um universo pessoal que se estende muito além de si. A cada página, somos transportados para uma dimensão onde a busca pela fuga se transforma em um grito de socorro. A narrativa é crua, dolorida, mas também intensamente libertadora. O autor, com suas palavras afiadas, toca nas feridas abertas da sociedade contemporânea, revelando uma verdade que é impossível ignorar.
Os leitores que se aventuraram por essa obra não hesitam em expressar suas reações emocionais. Há quem diga que, ao terminar de ler, sentiu uma vontade incontrolável de mudar o rumo de sua vida, instigados pelo coro de descontentamento e esperança que surge da prosa de Ramai. Outros, no entanto, apontam para o desconforto causado pela brutal sinceridade das observações do autor; é um convite ao confronto com o que se tem evitado por tanto tempo.
Mas quem é Francisco Ramai? Um poeta urbano, um cronista dos dias atuais, que traz em seu próprio DNA a inquietação do homem moderno. Em tempos em que a desilusão parece ser uma constante, ele se destaca por levantar questionamentos que fazem a alma tremer. Sua visão do cotidiano é um espelho que, ao mesmo tempo, reflete e desafia o leitor a se posicionar no turbilhão da vida.
Os diálogos internos com os quais Ramai lida nos convidam a pensar: até onde vai o desejo por liberdade em meio a cadeias invisíveis? Este livro é um clarão em meio à neblina existencial que muitos enfrentam, oferecendo não apenas um retrato do desespero, mas também uma centelha de esperança para aqueles que se sentem perdidos. 🔍
As críticas são polarizadas: enquanto alguns encontram em Ramai um novo porta-voz das vozes que anseiam por mudança, outros alegam que sua abordagem é excessivamente pessimista. É a batalha onde a arte confronta a realidade, e onde cada opinião traz uma nova camada de entendimento. O que fica claro é que essa leitura não é para os fracos de coração; é um banquete emocional que aqueles que buscam transformação não podem se dar ao luxo de ignorar.
Ao final, Todo domingo eu penso em fugir do país é um grito visceral de liberdade que faz você questionar: o que você está realmente fazendo em sua vida? E essa questão permanece ecoando na mente e no coração, mesmo após virar a última página. Um convite inegável para você - sim, você mesmo - FUGIR da zona de conforto e abraçar o desconhecido. A obra de Ramai não é uma fuga na essência, mas uma chamada à ousadia. 🌪
📖 Todo domingo eu penso em fugir do país
✍ by Francisco Ramai
🧾 50 páginas
2022
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