Um Mói Di Verso
Poemas Concretos, Abstratos, Infantis Nem Tanto e Chatos.
Daniel Cavalcanti Campos
RESENHA

Você já se viu mergulhado em um universo onde a poesia não tem limites? Onde cada verso é uma explosão de nuances, formando um mosaico de sentimentos? Em Um Mói Di Verso: Poemas Concretos, Abstratos, Infantis Nem Tanto e Chatos, Daniel Cavalcanti Campos te convida a uma jornada literária insólita, que te deixará sem fôlego e com vontade de mais.
Nesta coletânea instigante, a palavra se reproduz de forma quase orgânica. Cavalcanti, com uma maestria ímpar, flerta com diversas formas e estilos de poesia, levando o leitor a balançar entre o concreto e o abstrato, entre o lúdico e o profundo. Esses poemas são um convite à reflexão, à análise e, por que não, à diversão. Eles dançam na sua mente como crianças em um parque, explorando o familiar e o desconhecido com uma dose generosa de humor e crítica social.
Os comentários dos leitores revelam a polaridade das reações que a obra provoca. Uns se deslumbram com a originalidade e a quebra de padrões, enquanto outros apontam para uma certa confusão que se estabelecia nas transições de estilos. Mas é exatamente essa variedade que gera a magia do livro - uma montanha-russa emocional que desafia as convenções da poesia contemporânea.
No contexto atual, em um mundo saturado de linguagem desprovida de substância, Um Mói Di Verso desponta como um grito de resistência. Com a pandemia e as crises que nos cercam, a obra instiga um amplo debate sobre a função da arte em tempos de incerteza. O autor, com seu talento singular, estabelece uma conexão direta com o leitor, fazendo-o revisitar memórias, ressentimentos e alegrias. É uma verdadeira ode ao caos e à beleza da vida.
Mas não se engane: por trás da leveza sobressai uma profundidade que te arrepia. As rimas, ora infantis, ora provocativas, parecem sussurrar verdades incômodas e urgentes. Se você acha que a poesia é um território apenas para os elitistas, Campos desmonta essa ideia com versos que brincam com a oralidade e com a simplicidade, aproximando todos de um patrimônio cultural que pertence a cada um de nós.
Tente não se divertir com os jogos de palavras ou refletir sobre as críticas sociais que permeiam alguns dos poemas. A obra não é um mero entretenimento; é uma ferramenta poderosa que provoca questionamentos e provoca o leitor a atuar, a se engajar.
Por fim, a poesia de Cavalcanti é uma explosão de cores em um céu muitas vezes cinzento. Se você ainda não se permitiu essa experiência literária, lembre-se: cada página virada é como um passo em direção a um novo entendimento sobre a vida e a sociedade. Não deixe a oportunidade de ser levado por um mar de versos que, além de simples palavras, são convites à transformação e à descoberta. 🌊✨️
📖 Um Mói Di Verso: Poemas Concretos, Abstratos, Infantis Nem Tanto e Chatos.
✍ by Daniel Cavalcanti Campos
2020
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