Zilda
O Assassinato da Santinha
Mariana Honesko Bortolini
RESENHA

No intrigante universo de Zilda: O Assassinato da Santinha, a autora Mariana Honesko Bortolini nos conduz a uma narrativa eletrizante, onde o sagrado e o profano colidem de maneira impactante. Logo de cara, somos confrontados com a figura de Zilda, uma mulher que transcende a carne e se torna um símbolo de esperança, mas também de mistério e controvérsia. A obra, com suas páginas carregadas de emoção e reflexão, nos faz questionar: até que ponto a devoção cega pode nos levar à perdição?
A história se desenrola em um pano de fundo cultural rico e complexo, onde a fé é tanto um abrigo quanto uma armadilha. Bortolini, por meio de sua prosa incisiva, nos arrasta para dentro das vidas daqueles que cercam Zilda, revelando suas fraquezas, suas ambições e suas motivações obscuras. O assassinato, tão brutal quanto simbólico, não é apenas um crime; é uma declaração sobre os dilemas morais que permeiam a sociedade contemporânea. Você sente a tensão ardendo em cada palavra, em cada silêncios que ecoa nas páginas.
Leitores não pouparam suas opiniões sobre a obra. Alguns aplaudem a coragem da autora em abordar temas tão polêmicos, enquanto outros criticam a brutalidade da narrativa. "É perturbador, mas essencial," disse um crítico, enquanto outro não hesitou em classificar o livro de "um grito de alerta". Essa polarização reflete a maneira como a sociedade lida com questões de fé e moralidade - sempre em constante conflito.
O que realmente impressiona em Zilda: O Assassinato da Santinha é como Bortolini não apenas narra uma história, mas também nos força a olhar para dentro de nós mesmos. A abordagem audaciosa da autora em questionar a idolatria e a hipocrisia da devoção provoca uma reflexão profunda sobre como vemos o sagrado em nosso cotidiano. É um convite para que cada um de nós examine até onde vai a nossa crença e o custo que estamos dispostos a pagar por ela.
A vida de Zilda, entrelaçada em uma trama de segredos e traições, torna-se um espelho para nossas próprias realidades. O assassinato é apenas o catalisador que revela as sombras escondidas em cada um de nós. Ao se deparar com os destinos trágicos dos personagens, há um sentimento de urgência que penetra a alma, fazendo-nos refletir sobre a fragilidade da vida e a força avassaladora da fé. Afinal, quem se atreve a desafiar o que está acima, compelindo-nos a enfrentar não apenas o mundo ao nosso redor, mas também nossas crenças mais íntimas?
Se você busca uma leitura que não se limita a entreter, mas que também incita a formação de opinião e provoca discussões acaloradas, Zilda: O Assassinato da Santinha é sua escolha. Este é um livro que não se restringe a ser lido - ele grita, provoca e, mais importante, transforma. Vá além das páginas; mergulhe na experiência visceral que a obra proporciona e descubra até onde sua aversão ou devoção pode levá-lo. Afinal, o que você realmente sabe sobre o que é sagrado? 💔
📖 Zilda: O Assassinato da Santinha
✍ by Mariana Honesko Bortolini
🧾 79 páginas
2018
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