A injustiça da nossa justiça
A injustiça da nossa justiça A ingratidão (Ficção Livro 36)
Eduardo António Afonso Afonso; Eduardo António Afonso Afonso
RESENHA

A injustiça da nossa justiça : A ingratidão não é apenas um título provocador; é uma explosão de reflexões que ecoam nas entranhas da sociedade atual. Eduardo António Afonso Afonso nos oferece uma obra que, apesar do seu tamanho enxuto, se transforma em um imenso grito contra os desmandos e as hipocrisias que permeiam nosso sistema jurídico. Com uma prosa incisiva, ele nos leva a questionar os valores que sustentam a "justiça" que tanto almejamos.
A narrativa, embora curta, é profunda. Em suas páginas, você encontrará uma crítica feroz à maneira como a justiça muitas vezes se mostra ingratamente incapaz de atender às reais necessidades da sociedade. Afonso mergulha num mar de desilusões e desafios que, de tão reais, parecem saltar das páginas e gritar em sua face. É impossível não se sentir tocado, seja pela indignação ou pela tristeza ao perceber que aqueles que deveriam buscar a equidade muitas vezes se perdem em um labirinto de interesses pessoais e corrupção.
Os comentários dos leitores refletem essa dualidade de sentimentos. Muitos se sentiram instigados a reavaliar suas percepções sobre a justiça, enquanto outros criticaram a obra por sua abordagem dura e, por vezes, desesperançosa. É um polarizador: uns o abraçam como um manifesto que ecoa verdades incômodas, enquanto outros clamam por uma visão mais otimista.
Neste mundo de incertezas e injustiças, onde a esperança parece escassa, Afonso nos desafia a não sermos meros espectadores. Ele provoca um questionamento cruciante: o que realmente sabemos sobre o sistema que clama por nossa confiança? A obra não tem medo de escancarar as feridas, e é precisamente essa audácia que a torna essencial. Ao expor as rachaduras da 'justiça', um convite é lançado: refletir, indignar-se e, acima de tudo, lutar.
Por trás da escrita de Afonso, há uma história de luta pessoal e crítica social. Ele não se limita a descrever realidades; ele se coloca em cena, como testemunha e cúmplice das injustiças vistas e sentidas. Essa entrega intensa faz com que a leitura se torne uma experiência visceral. Ao final, você não estará apenas ciente das injustiças, mas também ansioso por um espaço de mudança.
Se você ainda não se deixou levar por A injustiça da nossa justiça : A ingratidão, está perdendo uma oportunidade de refletir sobre nossa própria condição humana e sobre a responsabilidade que temos em buscar um mundo mais justo. A magia da obra está na capacidade de provocar, e, acima de tudo, na sua habilidade de nos fazer sentir. Desperte a sua indignação. O eco dessa leitura pode ser o primeiro passo para um clamor pela justiça que todos nós desejamos e merecemos.
📖 A injustiça da nossa justiça : A ingratidão (Ficção Livro 36)
✍ by Eduardo António Afonso Afonso; Eduardo António Afonso Afonso
🧾 30 páginas
2020
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