Resumo de A injustiça da nossa justiça: A ingratidão, de Eduardo António Afonso Afonso
Mergulhe na crítica mordaz de Eduardo António Afonso Afonso em A injustiça da nossa justiça, onde a ingratidão e a comédia se entrelaçam na busca pela justiça.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Vamos lá, segurem suas perucas porque o livro "A injustiça da nossa justiça: A ingratidão" é uma viagem pelos labirintos tortuosos da justiça que, como dizem, é cega, mas às vezes parece só estar de olho fechado para certas coisas. O autor, Eduardo António Afonso Afonso, nos apresenta uma narrativa que critica a forma como a justiça é aplicada, ou melhor, como ela, em algumas situações, parece simplesmente ignorar o óbvio.
A história começa introduzindo o leitor a um cenário onde a justiça não é apenas cega, mas também surda e, quiçá, um pouco distraída. Aqui, vamos acompanhar um personagem que, após amargar uma injustiça daquelas de fazer qualquer um querer jogar o livro pela janela, se vê imerso numa jornada de indignação. Tal personagem se revolta e começa a investigar as razões por trás da ingratidão que permeia o sistema. E quem disse que não é para dar algumas boas risadas enquanto assistimos ao desdobrar dessa trama?
Os principais tópicos giram em torno das críticas sociais à nossa justiça, que mais parece um jogo de tabuleiro onde as regras mudam a cada jogada. A obra não tem medo de jogar na cara do leitor a hipocrisia dos que deveriam defender a verdade, mas que, na verdade, estão mais preocupados com seus próprios interesses. Você vai esbarrar em personagens que são caricaturas da sociedade, cada um mais exagerado que o outro, fazendo com que a leitura ainda seja leve, apesar do peso do tema.
Agora, spoiler alert: ao longo da narrativa, fica claro que essa ingratidão não é apenas uma característica do sistema judiciário, mas uma reflexão sobre como as relações interpessoais também podem ser marcadas pela falta de gratidão e reconhecimento. A tensão aumenta, e as reviravoltas vão mostrando que a verdadeira justiça pode vir de onde menos se espera.
O autor é sagaz ao fazer observações contundentes sobre a condição humana, mostrando que a ingratidão está tão presente nas relações sociais quanto nas decisões judiciais. E, por mais que tudo pareça um grande nó na cabeça de todo mundo, acaba que a trama se desenvolve em meio a boas doses de humor e sarcasmo, revelando que, às vezes, um bom riso é a melhor maneira de lidar com as agruras da vida.
Sem mais delongas, "A injustiça da nossa justiça: A ingratidão" é, portanto, um espelho da nossa sociedade, com suas falhas, contradições e, claro, uma leve pitada de comédia. Não é para levar a sério demais, mas sim para refletir e, quem sabe, dar boas risadas sobre a trilha tortuosa que é buscar justiça neste mundo.
No final das contas, fica a mensagem de que a ingratidão é uma arma de dois gumes, e talvez a justiça precise de um bom par de óculos - quem sabe assim ela enxergue melhor o que realmente importa!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.