A Menina que Queria Ser Azul
Celeste Aída de Assis Foureaux
RESENHA

Um desejo ardente, imortalizado em páginas cuidadosamente entrelaçadas, surge com A Menina que Queria Ser Azul, da talentosa Celeste Aída de Assis Foureaux. Com um título que ressoa como um encantamento, a obra não apenas narra a jornada de uma jovem sonhadora, mas também expõe a profundidade da busca pela identidade e pertencimento em um mundo frequentemente gris. 🌈
A história revela a luz interior de uma protagonista que anseia por uma transformação radical. Em um turbilhão de emoções, cada página pulsante convida o leitor a mergulhar na mente de uma garota que, apesar de sua jovialidade, carrega a imensidão de um universo de desejos e inseguranças. O azul, cor da tranquilidade e da liberdade, simboliza não apenas uma escolha estética, mas uma reinvenção de si mesma, um grito por cor diante de um mundo que muitas vezes parece sem vida.
Foureaux, com sua prosa delicada, tem o poder de fazer o leitor sentir o vento da esperança, a brisa da ansiedade e a tempestade do medo. Cada frase é como uma pincelada, criando um quadro vibrante de experiências que, embora visíveis, trazem à tona questões profundas: o que significa verdadeiramente ser você mesmo? Essa é uma temática que ecoa não apenas na literatura, mas na vida de muitos, tornando essa obra um espelho para as almas que, como a menina, se sentem sufocadas na monotonia das expectativas.
Os comentários em torno do livro refletem a sensibilidade excepcional que Foureaux coloca na obra. Há quem clame pela beleza poética das palavras, enquanto outros, mais críticos, questionam a simplicidade aparente da narrativa. Mas assim como na vida, essa diversidade de opiniões reveste a obra de uma riqueza que merece ser explorada. Afinal, a literatura é um espaço democraticamente caótico de ideias - e A Menina que Queria Ser Azul brilha intensamente nesse caos. 🌟
Num mundo onde a individualidade é frequentemente eclipsada pela pressão da conformidade, essa história é um chamado à valentia, um lembrete de que cada um de nós tem o direito - e a necessidade - de ser verdadeiro consigo mesmo. A coragem de escolher o azul, mesmo quando o mundo exige tons de cinza, transforma-se em um grito de liberdade, uma ode ao autoconhecimento.
Desperte não só a curiosidade, mas uma urgência em descobrir essa narrativa envolvente. Viaje para dentro da alma da menina e descubra as cores que também habitam em você. Uma leitura que, certamente, impulsionará você a repensar seus próprios desejos e a cor que você deseja adicionar à sua vida. 🎨
📖 A Menina que Queria Ser Azul
✍ by Celeste Aída de Assis Foureaux
🧾 33 páginas
2019
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