Resumo de Os Que Partem, Os Que Ficão, de Evaldo A. D'Assumpção
Explore a profunda reflexão sobre a morte e a vida em 'Os Que Partem, Os Que Ficão' de Evaldo A. D'Assumpção, onde luto se transforma em aprendizado.
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos falar um pouco sobre Os Que Partem, Os Que Ficão do autor Evaldo A. D'Assumpção, uma obra que não tem medo de encarar o elefante na sala: a Morte. Sim, meus amigos, essa figura que sempre aparece na festa, mas que ninguém quer convidar para dançar. Então, enquanto ela está sentada lá no canto, vamos explorar o que o autor tem a nos dizer sobre esse tema polêmico e cheio de nuances.
A premissa do livro é simples, mas carregada de significado: a morte não é um problema para quem parte, mas sim para os que ficam. É quase como dizer que o falecido se foi para um lugar com Wi-Fi de graça e open bar, enquanto os que ficaram têm que lidar com as contas a pagar e a dor da saudade. D'Assumpção nos apresenta uma perspectiva, por assim dizer, "desconstruída" sobre o luto e a perda, mostrando que, na verdade, a vida continua. E vamos combinar, se a vida parasse a cada luto, ninguém aguentaria.
O autor utiliza uma linguagem acessível e reflexiva, permitindo que o leitor se sinta à vontade para mergulhar em discussões profundas sobre a morte e suas implicações. Ele aborda as diferentes formas de lidar com a perda, desde a negação (oi, quem eu sou? Não conheço esse falecido) até a aceitação, passando pela tristeza e o desespero. E cá entre nós, quem não já passou por uma fase de achar que 'não, isso não está acontecendo'? É uma montanha-russa emocional que, no fim, todos nós precisamos aprender a embarcar.
D'Assumpção também fala sobre o impacto que a morte de alguém próximo pode ter em nossas vidas, e como somos obrigados a nos confrontar com nossos próprios sentimentos de fragilidade e a inevitabilidade da finitude. O autor não se esquece de incluir um toque de humor, porque, afinal, rir é um excelente remédio - ou, como ele diria, uma boa maneira de desviar a atenção da eternidade que nos espera (brincadeirinha!).
Ao longo das páginas, você sentirá que a obra é um convite para refletir sobre como vivemos, amamos e, por que não, morreremos eventualmente. D'Assumpção sugere que o luto não precisa ser um ciclo vicioso de tristeza interminável, mas sim um portal para novas experiências e crescimento pessoal.
Então, a leitura desse livro é bastante libertadora. Você acaba percebendo que, embora a morte seja um tema pesado e muitas vezes cercado de tabus, ela pode nos ensinar muito sobre a vida e o que realmente importa. E por falar em importância, o autor nos lembra que a forma como celebramos as memórias dos que partiram pode ser a chave para a superação.
E, antes que eu esqueça, não se preocupem muito com spoilers - afinal, o desfecho da vida é, por muitas mãos, a única certeza que temos! O que realmente importa é como aproveitamos cada dia entre um café e outro, mesmo sabendo que todos acabarão se tornando histórias para contar.
Então, para encerrar esse resumo, caros leitores: Os Que Partem, Os Que Ficão é mais do que uma reflexão sobre a morte; é uma ode à vida, ao amor e às memórias que construímos. E que venham mais temporadas dessa "série", porque uma coisa é certa: a vida, assim como as festas, não para!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.