OS QUE PARTEM, OS QUE FICAM.
(A morte não é problema para os que partem, e sim para os que ficam.)
EVALDO A. D'Assumpção
RESENHA

OS QUE PARTEM, OS QUE FICAM não é apenas um título; é um grito visceral por reflexão em um mundo onde a morte é a elefante na sala que todos tentamos ignorar. A obra de Evaldo A. D'Assumpção nos convida a mergulhar nas águas profundas da perda e da saudade, revelando que a grande tragédia não reside na partida, mas na repercussão emocional que essa partida provoca em quem permanece. 🌊
A narrativa desdobra-se em 247 páginas repletas de emoções e introspecção. Aqui não há espaço para superficialidades. D'Assumpção, com uma eloquência ímpar, nos faz confrontar nossos próprios demônios, questionando nosso entendimento do que é verdadeiramente a morte. Para quem parte, talvez haja alívio, mas para os que ficam, a dor é uma companhia constante, uma sombra que nunca se afasta.
Os leitores se deparam com vozes que ecoam entre passado e presente, tecendo um manto emotivo que abraça o luto em suas múltiplas facetas. Os relatos são entrelaçados por uma sensibilidade que provoca risos nervosos e lágrimas silenciosas. Muitos críticos e comentadores apontam que a prosa de D'Assumpção é como um eco que se intensifica em meio ao silêncio, fazendo com que seus leitores reflitam sobre questões existenciais. Enquanto alguns celebram a profundidade do texto, outros se sentem desafiados por suas verdades cruas, que desnudam a fragilidade humana.
É como se cada página escrita capturasse as emoções mais densas e as acudisse com uma ternura quase maternal. 🎭 Há momentos em que você se vê não apenas como um leitor, mas como um participante ativo na conversa sobre a vida e a morte, onde cada palavra é um convite a entrar nessa dança melancólica entre os que partem e os que ficam. Você sentirá a pressão no peito e a urgência de abraçar cada palavra, cada reflexão que pode mudar a forma como você lida com suas próprias perdas.
Um dos aspectos mais fascinantes da obra é sua capacidade de driblar as expectativas normais de uma narrativa sobre morte. Não é uma série de lamentos. É, antes, uma celebração da conexão humana, uma crescente intimidade que explora como o luto também pode ser um ato de amor. A arte de destilar sabedoria em dor é o que torna D'Assumpção um autor indispensável no cenário literário contemporâneo.
Críticas foram levantadas por alguns que consideram a obra um tanto pesada e, por vezes, direta demais. Mas é exatamente essa brutalidade emocional que a torna poderosa e inegavelmente relevante. Enquanto outros se perderam em narrativas superficiais, aqui encontramos uma mensagem pura: viver é ter coragem de aceitar a dor.
No fundo, OS QUE PARTEM, OS QUE FICAM não é um mero livro sobre a morte; é um estudo profundo de como somos moldados por aqueles que deixaram nosso lado, e como, em nossa fragilidade, ainda podemos encontrar beleza na vida. E, à medida que você avança nessa narrativa corajosa, não terá como escapar do impacto duradouro que ela deixa em sua alma.
Este é um convite irrecusável para que você mergulhe em uma obra que não dará espaço para indiferenças. As palavras de Evaldo A. D'Assumpção poderão, sem dúvida, transformar sua visão sobre o amor e a ausência. Então, agarre-se a isso e descubra seu próprio caminho entre os que partem e os que ficam. Essa é uma jornada que você não vai querer perder! 🌌
📖 OS QUE PARTEM, OS QUE FICAM.: (A morte não é problema para os que partem, e sim para os que ficam.)
✍ by EVALDO A. D'Assumpção
🧾 247 páginas
2015
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