Resumo de O Velho da Horta: Quem tem Farelos?: Auto da Índia: 139, de Gil Vicente
Mergulhe na comédia de Gil Vicente com o resumo de 'O Velho da Horta: Quem tem Farelos?'. Uma crítica humorística à moralidade e à sociedade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, _O Velho da Horta: Quem tem Farelos?_, uma obra que reina soberana no reino da comédia portuguesa e que, claro, não poderia deixar de ter seu lugar ao sol aqui. Gil Vicente, o mago da dramaturgia do século XVI, traz uma peça que mistura humor, crítica social e, é claro, uma pitada de filosofia - porque, por que não?
Vamos à história: nosso protagonista é um velhinho que, sim, é da horta! E o que um velho da horta faz? Pois é, ele está lá, cuidando do seu pomar, mas não se engane! Ele não é só um simples agricultor, mas a verdadeira voz da razão e da honestidade entre as pessoas que são tão "tentadas" a enfiar a mão na massa - e não aquela que faz pão, mas a que dá uma roubadinha aqui e ali. Spoiler: ele não gosta que mexam em seus farelos!
A trama se desenrola quando o velho se vê em meio a uma série de personagens nada convencionais: uma mulher que está sempre com um pé na calçada da esquina, um lavrador que se acha o dono da verdade, e um nobre que tem tanto poder que poderia até ordenar chuva, se quisesse. É o famoso "povo" versus "elite", mas com muito mais risadas - e a Spaghetti Western de Gil Vicente faz uma bela trilha sonora para isso, err. talvez não!
O que se vê é uma crítica afiada ao sistema social da época, onde o velho da horta fica espantado com a falta de ética de alguns indivíduos. Ele, que só quer paz e vegetais fresquinhos, se vê em meio a um desfile de moral e imoralidade. O autor não poupa esforços para nos mostrar como a ganância e a falta de esperança podem arruinar a vida de um bom hortelão que apenas queria cultivar suas cenouras em paz. No final das contas, essa horta não tem só farelos, mas muita coisa a oferecer sobre a condição humana!
E, claro, como toda boa comédia que se preze, as situações se emaranham em equívocos, mal-entendidos e um humor que poderia fazer os deuses do Olimpo caírem na gargalhada. Gil Vicente usa sua tecnologia teatral da época para nos conectar com essas figuras caricatas, trazendo à tona a essência dos costumes e comportamentos que transcendem séculos - ainda temos muito a aprender com estas histórias!
No desfecho, o velho e sua horta se tornam um símbolo de resistência e esperança, porque, vamos combinar, sempre haverá algo para aprender com as ervas daninhas que insistimos em cultivar na vida. _O Velho da Horta: Quem tem Farelos?_ não é só uma peça, mas um convite a refletir sobre nossas próprias hifens e farelos do dia a dia!
Resumidamente, a obra de Gil Vicente é uma aula (ou seria uma horta?) sobre ética, moralidade e a eterna luta entre o bem e o mal, temperada com uma boa dose de humor. E se você sobreviveu até aqui sem se confundir no meio de tanta horta e farelos, considere-se pronto para enfrentar os desafios da literatura clássica!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.