Resumo de A volta ao mundo em oitenta dias, de Júlio Verne

Embarque nesta aventura com Phileas Fogg e descubra as peripécias de 'A Volta ao Mundo em Oitenta Dias'. Uma leitura que desafia o tempo e encanta!

Se você achava que fazer uma viagem de avião seria a forma mais rápida de dar uma volta ao mundo, é melhor pegar suas trouxas e se preparar para iniciar sua aventura com Phileas Fogg, o homem mais pontual e metódico da Inglaterra. Em A volta ao mundo em oitenta dias, publicado em 1873, Júlio Verne não apenas nos apresenta um marco da literatura de viagens, mas também nos ensina que corrida contra o tempo pode incluir um bom punhado de peripécias e uma boa dose de absurdos. Vamos lá!

A trama começa com Fogg, um gentleman britânico que adora o relógio mais do que a própria vida. Um belo dia, após uma conversa com os membros de seu clube, Fogg aposta a fabulosa quantia de 20 mil francos (que, convenhamos, deve ser uma fortuna até hoje) que pode dar a volta ao mundo em apenas oitenta dias. Para quem estava contando os dias até o final do mês, estamos falando de um cronograma bem apertado!

Com seu fiel escudeiro, Passepartout (que mais parece ter saído de uma novela de comédia), Phileas embarca em diversas aventuras. Primeiro, eles atravessam a França de trem, depois dão uma chegadinha na Índia, onde enfrentam um ataque de elefantes e a falta de chá servido adequadamente - um horror! O que não falta são situações embaraçosas e encontros inesperados, sempre sob a ameaça do relógio que não para de rodar.

Mas, spoiler alert! No meio dessa rotina louca, Fogg se vê envolvido em um pequeno mal-entendido romântico com a linda Aouda, uma indiana que precisa de um resgate digno de filme de ação. E cá entre nós, quem não se apaixonaria por um cara que a resgata e ainda promete levá-la para conhecer o mundo?

O romance se desenrola enquanto eles cruzam o Pacífico, o Oeste dos EUA (sem nenhuma cena de saloon, infelizmente) e até dão uma passadinha no Japão, onde Fogg e Passepartout precisavam se manter atentos aos conceitos de pontualidade japonesa - isso se eles já não estivessem atrasados. Mas olhem só, passar pelas intempéries da natureza e pela sociedade não é fácil, e o tempo sempre está em contagem regressiva.

À medida que os dias passam, as coisas só ficam mais complicadas. Fogg sofre várias peripécias, como ser perseguido pela polícia e até mesmo perder um barco - esses imprevistos seriam o novo estilo de turismo do século XIX? O leitor, que deve estar tão apreensivo quanto Fogg, acaba segurando a respiração até o último capítulo. E aqui vai um pequeno spoiler: a ideia de um final feliz é tão garantida quanto a batata frita em um combo de fast food!

Sem dar muito mais detalhes (deixemos algumas surpresas para você descobrir por conta!), a história termina em um clímax que envolve velocidade e um sentido de tempo que desafia a lógica. Prepare-se para se surpreender com o desfecho que, modéstia à parte, faz todo o esforço valer a pena.

Resumindo a obra: A volta ao mundo em oitenta dias é uma ode à aventura, à burocracia, ao amor e, claro, a como um atraso pode significar muito, em todos os sentidos. Se você ainda não leu essa obra-prima de Verne, que tal dar uma chance e embarcar nessa jornada maluca, mesmo que só na imaginação? Afinal, não são apenas 80 dias. É uma viagem que merece ser feita mais de uma vez!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.