Resumo de Leviatã, ou Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil, de Thomas Hobbes
Explore o resumo de Leviatã, de Thomas Hobbes, e descubra como o filósofo aborda a natureza humana e a necessidade de um estado forte para a ordem social.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você ainda não ouviu falar de Leviatã, de Thomas Hobbes, é hora de sair da caverna e dar uma olhada! Escrito em 1651, esse livro é um verdadeiro manual de como organizar o caos que é a vida em sociedade. E, olha, Hobbes não estava aqui para brincar de esconde-esconde com a natureza humana! Para ele, o homem é, basicamente, um lobo para o outro homem. E é com essa visão de desgraça que ele apresenta seu conceito mais famoso: o Leviatã, ou seja, um estado forte o suficiente para controlar os instintos mais primitivos da humanidade. Spoiler: sem um governo forte, a coisa vai de mal a pior!
Vamos lá, Hobbes começa nos dando uma aula sobre o que seria esse tal de "estado de natureza". Imagina um lugar onde não existe nenhuma regra, nem civilidade. Para o filósofo, nesse estado, todos lutam pelo que é seu e vivem com medo de serem enganados, roubados ou até mesmo devorados. Isso gera um clima de tensão e insegurança. Resultado? A vida é "solitária, pobre, desagradável, brutish, and short" - ou seja, bem chatinha!
Diante desse pânico geral, ele propõe a solução mais chocante: a formação de um contrato social. Calma, não precisa correr para assinar um! O que isso significa? Esse contrato é um acordo onde todos cedem parte de sua liberdade em troca de segurança. É como se o povo dissesse: "Ei, você, Estado! Pode me controlar, mas em troca, me protege de outros que querem me fazer de lanche!". É a famosa entrega do controle ao que Hobbes chama de "Leviatã", um ser monstruoso, mas que é necessário para a paz e a ordem.
Hobbes também aborda a questão da autoridade. Para ele, quanto mais poder o Leviatã tiver, melhor. Afinal, quem quer viver em um mundo onde as pessoas são livres pra fazer o que bem entendem, né? O resultado disso seria a anarquia, e a anarquia, meu amigo, é como uma festa onde só tem gente dançando fora do ritmo!
Além disso, ele dá uma boa dose de atenção ao papel da religião. A ideia é que o Leviatã não só controle as esferas civis, mas também as espirituais. Quanto mais unificado o Estado, menos espaço para conflitos de crença. Se você acha que política e religião não se misturam, Hobbes diria que você precisa abrir a mente - ou ao menos ler mais sobre como ele via as coisas.
Ao final de suas 544 páginas (mas quem conta?), Hobbes nos deixa pensando sobre como a liberdade e a ordem se relacionam. Ele nos força a refletir: até que ponto estamos dispostos a abrir mão da nossa liberdade pelo conforto de não ter que viver como um lobo? Afinal, um Leviatã forte pode garantir nossa segurança, mas será que não estamos apenas trocando um tipo de encalço por outro?
Portanto, se você gosta de teorias políticas que trazem à luz as sombras da natureza humana, Leviatã é leitura obrigatória. Prepare-se para uma viagem ao fundo do poço onde todos nós poderíamos estar, se não pudéssemos contar com esse tal de governo. Spoiler: Hobbes não dá respostas fáceis, mas nos faz questionar se viver em sociedade vale a pena!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.