Resumo de Oréstia: Agamêmnon, Coéforas, Eumênides, de Ésquilo

Mergulhe na intensa tragédia 'Oréstia' de Ésquilo, onde vingança, moralidade e justiça se entrelaçam em uma história de sangue e redenção.

Prepare-se para uma tragédia grega de dar nó na cabeça e no coração! \Oréstia\ é um verdadeiro festival de drama, vingança e. bem, sangue. Escrita por Ésquilo, esta obra-prima é composta por três peças: Agamêmnon, Coéforas e Eumênides. Vamos lá, porque essa história é mais complexa que a última temporada da sua série favorita!

Começamos com Agamêmnon, que já traz o ônus das expectativas. O rei da Micenas voltou da Guerra de Tróia, mas não pense que ele vai comemorar em clima de festa com direito a pizza e cerveja - nada disso! Ele traz consigo muita bagagem emocional e uma esposa com planos bem sombrios: Clitemenestra. Enquanto Agamêmnon estava longe matando troianos, sua esposa estava cultivando um pequeno ressentimento, e adivinha só? Ela está com um novo "amigo". Isso mesmo, o rei vai acabar em um banho de sangue dentro de casa, e embora a gente já saiba que "casa é o lugar onde a gente não se sente sozinho", às vezes o lar é uma armadilha mortal.

Na sequência, temos Coéforas, que é tipo a continuação de uma novela mexicana onde a família se destrói do jeito mais dramático possível. Orestes, filho do infeliz Agamêmnon e da vingativa Clitemenestra, volta para casa aos prantos (e com sede de vingança). Ele e sua irmã Electra estão na pior. Orestes está ali se debatendo com dilemas filosóficos e morais que Sócrates morreria de inveja. A solução? Derramar mais sangue! Afinal, quem precisa de terapia quando se pode seguir o exemplo da família?

E finalmente chegamos a Eumênides, onde tudo isso se transforma em um verdadeiro julgamento em que as deidades do Olimpo se envolvem. Orestes, agora um fugitivo que é perseguido pelas Furias (sim, o nome já diz tudo), busca refúgio e redenção. Aqui, se estabelece a famosa Atenas como o novo centro de justiça e, para variar, a única abordagem pacífica envolve o uso de tribunal e não a habitual execução de quem foi considerado "errado". A ironia? É tudo sobre resolver os conflitos de uma maneira civilizada, embora sangue tenha sido derramado por muitas gerações.

Spoiler alert: considerem-se avisados de que o destino de Orestes e a relação dos deuses com a humanidade seguem entrelaçados em um ciclo de culpa e redenção. É mais ou menos como aquelas séries que você não consegue parar de assistir, repletas de reviravoltas.

Em suma, \Oréstia\ não é só uma tragédia, é uma reflexão profunda sobre moralidade, justiça e o que acontece quando se coloca a sede de vingança acima de tudo. Enquanto você fica pensando se tudo isso já não é muito para lidar, saiba que a receita grega é sempre um caldeirão borbulhante de emoções e consequências. Prepare seu coração (e o seu estômago), porque a viagem pela tragédia de Ésquilo é tudo menos leve e, cá entre nós, tira o crédito de qualquer boa festinha de família!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.