Resumo de Solilóquio, ou conselho a um autor, de Shaftesbury

Mergulhe nas reflexões de Shaftesbury sobre a arte de escrever. Este resumo de 'Solilóquio' traz dicas valiosas para autores em busca de autenticidade.

Ah, Solilóquio, ou conselho a um autor. O título já te dá um spoiler do que vem por aí: um autor dando conselhos a outro autor, porque se tem uma coisa que os escritores adoram, é ajudar uns aos outros a se perderem ainda mais em suas próprias mentes criativas. Anthony Ashley Cooper, o famoso Shaftesbury, nos brinda com um texto que, apesar de suas 156 páginas, consegue ser um verdadeiro festim de reflexões sobre a arte de criar. Prepare-se para um passeio filosófico onde, acredite, a modéstia não é a palavra de ordem!

Logo de cara, Shaftesbury propõe uma espécie de conversa interna - um solilóquio, se você preferir. Ele se coloca à disposição de uma platéia invisível, mas muito presente: os autores que precisam ouvir suas sábias palavras sobre como se comportar na ingrata missão de escrever. Aqui, ele se metamorfoseia em um guru literário, e você é convidado a escutar suas premonições sobre o que é ser um autor notável sem perder a razão ou, quem sabe, suas marbles.

O autor começa a desfiar suas opiniões sobre o que é ser um escritor. Ah, e não se engane, nem todo mundo pode ser Shakespeare (ainda bem, né?). Ele fala sobre a importância da originalidade e da autenticidade, como se todo autor fosse um pombo-correio, trazendo mensagens fresquinhas do além. "Não copie, crie!", ele nos suplica, enquanto em sua mente provavelmente relembra alguma série de plágios que poderia fazer melhor. Aqui Shaftesbury parece uma mistura de mentor com amigo bêbado que deu a melhor dica da sua vida!

No decorrer da obra, o autor balança entre críticas e conselhos práticos sobre a manutenção da integridade artística. Ele defende que o autor não deve apenas escrever pelo prazer da fama, da glória ou do glamour - maldade que ele já presenciou na vida literária - mas sim pela nobreza do pensamento. Sim, ele quer que você escreva como se a sua alma estivesse em jogo. Ele deve ter visto muitos escritores se comportando como se tivessem um contrato com o diabo.

A parte que mais brilha (com certeza não é glitter) é quando Shaftesbury se debruça sobre a arte de se comunicar com o leitor. Ele acredita que a relação entre autor e leitor deve ser quase algo como um romance platônico - ou seja, aquela conexão profunda, mas sem o toque de mão boba. O autor ressalta que é fundamental saber como falar e, mais importante, como ouvir (afinal, tem um diálogo acontecendo, né?!).

E agora, um aviso de spoiler: Shaftesbury, depois de tanto confabular sobre a beleza da expressão literária, nos deixa com a sensação de que, na verdade, todo autor é um eterno solitário. Um paradoxo literário! Ele sugere que a verdadeira felicidade do autor pode vir apenas quando ele juntar coragem para ser autêntico em sua escrita - e a partir daí começa a roda viva do reconhecimento, da crítica, e talvez, da loucura.

Junte tudo isso e você tem um pequeno tratado sobre a missão de escrever, onde Shaftesbury faz valer a máxima de que criar é, em última análise, um ato solitário. Portanto, se você está pensando em se aventurar pela literatura, pode ser bom dar uma olhadinha nesse conselho a um autor de Shaftesbury. E lembre-se: a simplicidade e a verdade são seus melhores amigos nesse caminho. E, ah, por favor, evite a tentação de copiar o que já foi dito - já existe uma grande biblioteca de plágios por aí, e o mundo não precisa de mais um livro "inspirado em".

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.