Resumo de Pelo Solimões, de Quintino Cunha
Navegue pelas nuances de 'Pelo Solimões' de Quintino Cunha, um romance que entrelaça a beleza da Amazônia com seus dilemas sociais e esperanças.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Pelo Solimões, essa obra que mais parece um passeio de barco pelas águas do Rio Solimões, mas sem a chance de se afogar nas dificuldades dos personagens - aliás, essa é uma camada do livro que não falta! Escrito por Quintino Cunha, o romance traz uma jornada por lugares e sentimentos que vão muito além da geografia. Prepare-se para uma mistura de nostalgia, descobertas e um tantinho de deboche sob o olhar crítico de Cunha.
A história enreda o leitor em um cenário amazônico, mas não espere apenas descrever árvores e criaturas estranhas! O autor começa a nos apresentar a vida e os dilemas de Nicolau Pareto, um jovem sonhador que, por um segundo, parece que vai puxar alguém do lado de lá para o lado de cá... Mas não vamos nos apressar. O protagonista busca uma forma de se conectar ao mundo, como se estivesse tentando ter uma conversa com o Solimões enquanto toma um café bem forte.
No entanto, a vida não é só beleza e natureza. A narrativa também foca nas vivências e nas tensões sociais da região, e isso inclui a luta contra as mazelas e as desigualdades que cheio de encantos pode esconder. E se você já achou que a Amazônia é só um lugar de filme de aventura, se prepare! Aqui, os dilemas são reais e mais complicados que a relação da sogra com a nora.
Com um toque de futebol (porque quem não ama um "gol" metafórico em uma prosa), Cunha nos faz rir e refletir ao mesmo tempo. É quase como ser levado por um barco que faz balão com a água do Solimões, ora suave, ora agitado. Enquanto isso, os personagens fazem suas jogadas no tabuleiro da vida, tentando driblar a pobreza e as dificuldades, como se estivessem em um clássico jogo de várzea.
É preciso mencionar que este livro não se esquiva de mostrar os fantasmas que assombram essa rica região. Elementos de realismo mágico também flertam aqui e ali, trazendo ao leitor visões quase poéticas que fazem o coração do leitor pulsar (ou não, se não gosta de poesia). As páginas estão recheadas de histórias de amor, amizade e uma pitada de tragédia que faz você se perguntar: "Por que eu não fui para a praia em vez de ler isso?".
E, claro, não podemos deixar de lado o estilo envolvente de Cunha, que combina prosa direta com uma linguagem rica em regionalismos - porque, vamos ser sinceros, ninguém quer ir a uma festa de gala sem aquele toque de "tô de boa na lagoa", certo?
Spoiler alert! Embora muitos personagens pareçam se perder em sua busca, a história nos traz a esperança e a transformação que só os lugares mais apaixonantes, como o Solimões, podem oferecer. Assim, viajando entre o humor e a tristeza, o livro termina de um jeito que deixa o leitor ponderando sobre prós e contras da vida enquanto se pergunta se ainda há tempo de planejar uma viagem para a Amazônia.
Então, para você que está buscando entender a complexidade da vida na região, Pelo Solimões é a pedida certa! Aviso importante: não esqueça do repelente, porque a história pode picar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.