Resumo de *Altazor: Ou... A Viagem de Paraquedas (Poema em 7 Cantos)*, de Vicente Huidobro
Embarque em uma jornada surreal com 'Altazor' de Vicente Huidobro. Descubra o que a poesia pode revelar sobre identidade e a confusão do ser.
domingo, 17 de novembro de 2024
Apertem os cintos e preparem-se, porque Altazor, de Vicente Huidobro, é um passeio surreal e alucinado que te leva a uma viagem de paraquedas pelo universo da poesia! Isso mesmo, estamos falando de um poema dividido em sete cantos, onde as regras da lógica, da gramática e até da gravidade vão para o espaço, e a única certeza aqui é que você vai sair com a cabeça em um lugar bem diferente!
No primeiro canto, conhecemos Altazor, que não é só um nome estiloso, mas um verdadeiro viajante de ideias e sentimentos. Ele entra em uma jornada de autodescoberta que, vamos combinar, não é para qualquer um. É o tipo de rolê que a gente faz pensando que vai encontrar a própria essência, mas acaba se perdendo nas entranhas do "Eu" e da linguagem. Huidobro, com sua verve criativa, nos leva a questionar tudo e todos, e parece claro que ele tem um compromisso sério com a desconstrução do eu poético. Fica a dica: prepare-se para muito simbolismo e metáforas que são como aqueles quebra-cabeças de mil peças, onde a única certeza é que as peças não se encaixam!
Ao longo dos cantos, a perda da identidade é um tema recorrente. Altazor pode até parecer que está viajando de paraquedas, mas parece que ele está mais para uma espécie de nave espacial em busca de novos mundos e novos modos de sentir. É bagunça pouca, meu amor! Ele passa por uma série de experiências cinematográficas e clubes de surrealismo, onde cada frase é uma explosão de cor e som. É como se Huidobro tivesse decidido fazer uma "salada mista" poética onde tudo é ingrediente: o cotidiano, as ruínas, as estrelas, e, claro, algumas doses de insônia!
Nos cantos intermediários, a viagem fica cada vez mais lisérgica e, como um verdadeiro viajante no desconhecido, Altazor se vê subindo nas alturas e descendo nas profundezas do ser humano. Aqui, ele até flerta com uma crítica social que é quase um tapa na cara de quem ainda não acordou para a realidade: "Ei, você aí! Olhe para cima e veja o que está acontecendo!" Mas, claro, tudo isso é apresentado com a leveza e a fluidez de um sonho, onde a lógica é mera coadjuvante.
No último canto, o caos vivido por Altazor culmina em uma espécie de reconciliação com o seu próprio ser, mas é claro que isso não vem fácil! O que era um passeio divertido se transforma em um espetáculo inquietante, uma verdadeira montanha-russa emocional. E, se você achava que tudo ia acabar em um final feliz, prepare-se para a decepção poética, porque Huidobro não é do tipo que entrega tudo de bandeja.
Altazor é, portanto, um convite para deixar a razão de lado e se deixar levar pelo fluxo do pensamento, pela musicalidade das palavras e pela beleza da confusão. É uma obra que pode te deixar confuso, mas que, de alguma forma, nos faz sentir mais vivos, mais conectados com o que há de mais estranho e maravilhoso dentro de nós. E, quanto mais você lê, mais percebe que a verdadeira viagem nunca é sobre o destino, mas sim sobre a jornada. Então, bora para a viagem? Altazor já partiu, e quem não embarcar vai ficar só na expectativa!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.