Resumo de Capitalismo e saúde no Brasil nos anos 90: As propostas do Banco Mundial e o desmonte do SUS, de Maria Lucia Frizon Rizzotto
Entenda como o Banco Mundial influenciou o SUS nos anos 90 e desvendou o desmonte da saúde pública no Brasil, com uma análise crítica e reveladora.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se, porque vamos mergulhar na década de 90 no Brasil, onde a saúde foi tratada como fila em buffet livre: sempre há algo a ser cortado. Neste livro, Capitalismo e saúde no Brasil nos anos 90, a autora Maria Lucia Frizon Rizzotto vai te contar como o Banco Mundial resolveu dar um pitaco nas bobagens do nosso querido Sistema Único de Saúde (SUS) e o que tudo isso significou para os brasileiros.
Primeiro, vamos ao contexto. Nos anos 90, o Brasil estava lá, tentando se livrar de um passado recheado de crises e um presente que não parecia muito melhor. E aí chega o Banco Mundial, como quem vai no médico e faz uma série de recomendações que mais parecem algumas receitas estranhas - no caso, recomendações que tinham tudo a ver com privatização e menos com saúde pública. Imagine o SUS, heroico e cheio de problemas, sendo pressionado para adotar medidas que favorecessem o setor privado! É, meus amigos, o negócio não era exatamente o que a gente esperava.
Rizzotto explora como essas propostas internacionais tentaram colocar as fatias do SUS em pratos separados, meio como um buffet onde a saúde pública ficou sem sobremesa, enquanto o setor privado se fartava. O resultado? Um desmonte gradual e sistemático da universalidade de um sistema que, a despeito de suas falhas, tentava garantir que todos tivessem acesso aos serviços de saúde, não importando quantas cópias do famoso "SUS é nosso" você tivesse decorado.
A autora também não esquece de mencionar a resistência que surgiu em diversos âmbitos - desde movimentos sociais até gestores de saúde. A luta pelo SUS é quase uma novela mexicana, com direito a vilões, mocinhos e uma história cheia de reviravoltas. Rizzotto apresenta as vozes que tentaram gritar "não ao desmonte!", mas que muitas vezes se viram abafadas por essa onda de neoliberalismo que invadia todos os cantos.
O livro ainda passa por algumas análises críticas, discutindo o impacto das políticas de saúde privatizadoras e como elas afetaram a população. Se você acha que a saúde virou uma balança de "quem pode paga, quem não pode fica só olhando", saiba que está no caminho certo. Para resumir: a lógica do capital foi sendo priorizada em relação à saúde pública, e isso impactou diretamente a qualidade de vida de milhões de brasileiros.
Esta leitura é uma verdadeira pérola para quem quer entender o jogo cruel que acontece por trás das cortinas da saúde pública no Brasil. E, claro, spoiler alert: a saúde no Brasil precisa de atenção e luta constante, ou seja, essa história não acabou.
Então, se você está procurando uma análise profunda, que vai além das superfluidades e traz informações quentes, prepare seu café e abra esse livro. Rizzotto faz questão de deixar claro que o que aconteceu nos anos 90 não deve ser esquecido, e que continuar a luta pelo SUS é mais importante do que nunca. Afinal, quem não gosta de uma boa narrativa cheia de drama, intriga e - claro - o eterno desafio de se cuidar em tempos desafiadores?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.