Resumo de Desorientais, de Alice Ruiz
Mergulhe na desorientação da vida moderna com Desorientais, de Alice Ruiz. Reflexões sobre identidade e pertencimento que vão tocar seu coração!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Desorientais, escrito pela talentosa Alice Ruiz, um verdadeiro mergulho nas desventuras de uma protagonista que, como um peixe fora d'água, tenta encontrar seu lugar em meio ao caos da vida moderna. A narrativa nos apresenta uma moça que vive entre o casal "pobre e infeliz" e "rico e hipotecado", navegando essas correntes de desprezo, amor e confusão com uma leveza digna de um circo sem rede.
A obra é composta por uma série de poemas e crônicas que capturam a essência da vida desorientada da protagonista. Com uma linguagem que vai do sutil ao escrachado, Desorientais é um convite para encarar o mundo com ironia e sensibilidade. A autora, como uma verdadeira artista da palavra, transforma as pequenas tragédias do dia a dia em grandes epopeias internas - só que sem o drama de uma novela mexicana.
A protagonista vive uma espécie de limbo emocional e existencial, onde cada verso parece questionar o que realmente significa estar "em casa". Afinal, quem nunca se sentiu um verdadeiro "desoriental" neste mundão maluco? Ao longo da obra, somos apresentados a uma galeria de personagens que representam aquelas figuras arquetípicas que sempre aparecem nas nossas vidas - o amigo que só fala sobre política, a sogra que vive de olho em você e, claro, o ex que nunca se vai.
Spoiler alert: não espere por um final redondo ou repleto de soluções. Alice nos permite entender que a jornada é muito mais interessante do que o destino. Assim, a protagonista continua sua busca por pertencimento, em uma dança entre a saudade e a nova realidade. É isso mesmo, não há uma epifania no final - e essa é a beleza do texto!
Os temas da identidade, da busca por um propósito e da reflexão sobre o ser humano estão presentes em cada página, como grafites invisíveis que se revelam a quem se aventura a ler entre as linhas. Desorientais nos faz rir, chorar e, principalmente, refletir sobre a nossa própria desorientação diante da vida.
Em suma, este livro é como aquele amigo que sempre traz a pizza errada para a festa, mas você ainda assim ama ter por perto. Se jogue nesta leitura e descubra que estar desorientado pode ser, na verdade, a melhor forma de estar orientado! Afinal, quem quer seguir uma direção fixa quando se pode explorar novos caminhos e, porque não, se perder de vez em quando?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.