Resumo de O Rei da Vela, de Oswald de Andrade
Descubra o resumo de O Rei da Vela, uma crítica cômica e mordaz da sociedade brasileira, escrita por Oswald de Andrade. Prepare-se para se surpreender!
domingo, 10 de novembro de 2024
Vamos adentrar o fascinante, caótico e levemente surreal universo de O Rei da Vela, uma obra que revela as artimanhas e confusões do nosso querido Brasil em uma analogia que mistura humor ácido e crítica social. Se prepare, porque o autor Oswald de Andrade não veio para brincar, e a nossa aventura se passa em uma São Paulo que mais parece um carnaval de absurdos.
Primeiro, precisamos conhecer o protagonista, o "Rei da Vela" - sim, ele mesmo, uma figura digna de nota. O cara é um industrial, mas, convenhamos, não é do tipo que se importa muito com questões éticas. Ele está mais para um herói de comédia pastelão do que para um empresário exemplar. Com seus caprichos e desejos exagerados, ele se vê no meio de um monte de situações que fazem a gente morrer de rir e, ao mesmo tempo, pensar: "Ué, isso acontece mesmo por aqui?".
A história começa a girar em torno de sua relação com várias personagens excêntricas, como a sua fiel escudeira - que dá uma ideia bem clara de como o Rei tem essa administração peculiar das relações. A moça se desdobra em mil para agradar o Rei, que parece estar sempre insatisfeito. Temos também o "Língua de Trapo", um personagem que mais parece ter saído de um salão de cabeleireiro do que de uma fábrica e que traz à tona as bizarrices do cotidiano.
No fundo, O Rei da Vela é uma crítica feroz ao capitalismo e ao comportamento do nosso povo, utilizando uma linguagem que flerta com o teatro do absurdo. Aliás, prepare-se para saber que a venda de velas é, na verdade, uma maneira de simbolizar algo muito mais profundo e metafórico - e sim, você terá de pensar enquanto ri (ou chora).
Como toda boa comédia, a peça vai se desenrolando em meio a uma sucessão de eventos cômicos, em que o Rei tenta conquistar uma posição ao mesmo tempo elevada e medíocre na sociedade, envolvendo-se em confusões mais típicas de um sitcom do que de uma realidade que quer se apresentar como séria. Não se surpreenda se você perceber que os personagens acabam se revelando caricaturas dos próprios brasileiros e, por consequência, o Rei acaba se tornando um retrato da nossa cultura (com pitadas de ousadia e ironia, claro).
Spoiler Alert: Chegamos ao final dessa viagem insana, onde as velas e os sonhos do Rei vão se encontrar, mas não espere uma resolução convencional. Oswald nos brinda com um desfecho que mais parece um tapa na cara da sociedade. Afinal, o queridíssimo Rei da Vela tem suas surpresas, e cada vela acesa traz à tona a tocha da ambição, do ridículo e, por que não, da esperança.
Em resumo, O Rei da Vela é uma viagem que promete, ao mesmo tempo em que faz a gente rir, refletir e se questionar: quantas velas precisamos acender para iluminar nossa própria história? Fica a provocação no ar, enquanto aproveitamos as risadas e, claro, a crítica mordaz de um dos maiores expoentes do Modernismo brasileiro!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.