Resumo de Viajando na Maionese Astral: Memórias exóticas de um escritor sem a mínima vocação para salvar o mundo, de Ricardo Kelmer
Mergulhe nas memórias exóticas de Ricardo Kelmer em Viajando na Maionese Astral, onde risadas e reflexões sobre a vida se entrelaçam de forma única.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está procurando um guia prático sobre como se tornar um super-herói ou salvar o planeta, é melhor acreditar que você pegou o livro errado. Viajando na Maionese Astral é uma verdadeira viagem pelas abobrinhas de um escritor que não só admite que não tem vocação para salvar o mundo, mas faz questão de nos contar isso de um jeito que parece mais um stand-up comedy do que qualquer coisa que envolva responsabilidade.
Neste livro, Ricardo Kelmer nos leva por uma jornada absurdamente divertida, recheada de reflexões sobre sua própria vida e suas experiências - e, sim, já que estamos falando de maionese astral, espere uma mistura insólita de filosofia de boteco, devaneios existenciais e muita autoironia. O autor parece ter escrito este livro para confortar aqueles que, assim como ele, acham que lutar contra a opressão do mundo é algo para outros fazerem (provavelmente com capas e superpoderes).
A narrativa é um festival de histórias autobiográficas onde Kelmer se apresenta como um outsider, um intelectual que quase nunca leva a vida tão a sério. Ele fala sobre suas frustrações como escritor, suas aventuras e desventuras, e claro, o ato de escrever em si, que parece, às vezes, mais uma tortura do que uma arte. É nesse circo de sua mente que ele nos oferece vislumbres de sua realidade peculiar, onde a cada página surgem ideias tão malucas quanto uma reunião de extraterrestres em um boteco.
Em várias partes do livro, Kelmer é como aquele amigo que já viu de tudo e, portanto, tem uma opinião (que parece embasada apenas no que ele leu na internet) sobre tudo. Ele comenta sobre o cotidiano, os relacionamentos (ou a falta deles) e, claro, a eterna busca por sentido nesse "mundo sem limites e sem lógica". O autor mergulha em diferentes aspectos de sua vida com uma sinceridade tão brutal que você vai se perguntar se ele realmente está falando sério ou se está apenas jogando maionese (astral, claro) na nossa cara.
Ao longo do texto, as metáforas surgem como pequenos unicórnios dançantes: você pode não entender tudo, mas com certeza vai rir de algumas delas. Essa combinação de filosofia rasa com histórias de fracassos pessoais cria um efeito curioso: ao mesmo tempo que você dá risada, se sente compelido a refletir sobre suas próprias escolhas.
E, atenção, spoilers à vista! No final, não espere uma resolução grandiosa ou um clímax épico. A vida de Kelmer não é um conto de fadas; é mais como um sitcom em que todos os episódios são meio estranhos, mas no fundo você acaba amando os personagens - mesmo sabendo que eles deveriam estar buscando algum propósito maior na vida. Em última análise, ele nos lembra que, se não dá pra salvar o mundo, pelo menos dá pra se divertir no processo.
Se você se identifica com a ideia de que a vida é uma grande maionese astral, onde tudo pode acontecer e nada faz muito sentido, prepare-se para rir e se divertir com as memórias exóticas de alguém que não tem a mínima vocação para ser um salvador de heróis. Kelmer, com seu estilo único e bem-humorado, pode não salvar o mundo, mas definitivamente vai salvar o seu dia.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.