Resumo de Frankenstein: Contado por Ruy Castro, de Mary Shelley
Mergulhe na intrigante narrativa de "Frankenstein" de Mary Shelley, onde amor, aceitação e responsabilidade se entrelaçam em uma trama de terror e reflexão.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que "Frankenstein" é só um filme de terror da Sessão da Tarde com um monstro esquisito e uma história de amor mal resolvida, senta que lá vem história! Publicada pela primeira vez em 1818, a obra de Mary Shelley é muito mais do que um simples conto sobre um cientista maluco e seu amigo, o "monstrão".
A trama começa com Victor Frankenstein, um jovem gênio, mas que esqueceu totalmente como se faz um drink no happy hour: ele decide criar vida do nada. Sim, ele quer ser Deus, só que usando uma dose excessiva de ciência e um pouco de humor sombrio. Em um momento de pura "ah, porque não?", ele junta partes de cadáveres em busca de um novo ser. Spoiler: esse ser não fica exatamente bonito. Com um visual que poderia transformar qualquer desfile de moda em um verdadeiro pesadelo, a "Criatura" (agora sem nome, porque Frankenstein é só o sobrenome do pai) acorda e inicia sua vida no mundo, só que, vocês sabem, é mais complicado do que dizer "abracadabra".
Mas o que fazer quando você é uma montanha de músculos e costuras, mas ninguém quer ser seu amigo? O que o pobre monstro deseja são carinho e compreensão, mas o que ele recebe é grito e fuga. Sim, queridos leitores, ele é o verdadeiro "não julgues um livro pela capa". No desespero de encontrar aceitação, ele vai atrás do seu "pai" (olha quem fugiu da responsabilidade), e aqui começam as tretas.
Enquanto isso, nosso querido Victor, que começou essa bagunça toda, percebe que criar vida é um baita problemão. Para cada ação, há uma reação, e aqui os efeitos colaterais são narrados como num bom filme de terror. Entre perseguições emocionais e tragédias dignas de um dramalhão, o monstro, ao invés de ser uma lenda de Halloween, acaba se tornando um pé no saco na vida de Victor, que não consegue sair de um ciclo de culpa e ressentimento.
Um dos pontos altos do livro é a reflexão sobre a responsabilidade que vem com o poder. Criar vida sem pensar nas consequências é uma péssima ideia, como pedir uma pizza e esquecer de pagar. E é claro que dessa mistura de sentimentos, desde o amor até o ódio, surgem algumas mortes trágicas e reviravoltas que fariam Shakespeare se sentir orgulhoso. A "Criatura" segue sua jornada de vingança, e esse é o verdadeiro drama da história: ser o etéreo na vida de quem só queria ser amado.
Por fim, temos a famosa cena do "monstro no gelo", com uma série de revelações que farão sua cabeça girar como se você estivesse em um daqueles parques de diversões. O destino final, bem. vai por sua conta descobrir enquanto lê (ou não, porque spoiler é chato). Só posso dizer que termina de um jeito que você vai refletir sobre suas escolhas na vida, ou até mesmo sobre como lidar com seu amigo que é tipo um Frankenstein, mas na verdade só parece.
Então, "Frankenstein" é isso: uma história de aceitação, amor não correspondido e responsabilidade, tudo com um toque de terror. Se você pensou em monstros, vozes de assombração e pessoas correndo pela floresta, pode adicionar uma pitada de tristeza e reflexão. Afinal, quem nunca se sentiu um pouco Frankenstein em algum momento da vida?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.