Resumo de A Tragédia do Rei Lear, de William Shakespeare
A Tragédia do Rei Lear revela intrigas e desgraças familiares em uma obra épica de Shakespeare. Descubra como escolhas impulsivas podem devastar relações.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achava que sua família era complicada, é porque ainda não leu A Tragédia do Rei Lear. Nessa obra, o bardo mais famoso da história nos apresenta um verdadeiro épico de desgraça, intrigas e, claro, uma pitada de sanidade duvidosa que poderia fazer qualquer um questionar o que é ser "normal".
A história começa com o velho e rabugento Rei Lear, que resolve se aposentar e dividir seu reino entre suas três filhas: Goneril, Regan e Cordélia. Aqui começa o problemão: Lear quer que suas filhas lhe declarem o quanto o amam para decidir quem ficará com a parte maior do reino. Spoiler alert: essa ideia é tão boa quanto dar um motor para uma criança!
Enquanto as filhas mais velhas, Goneril e Regan, fazem discursos melosos para enganar o papai e garantir seus castelos, a caçula, Cordélia, é sincera e diz que o ama, mas não vai sair por aí fazendo declarações piegas. Rei Lear, que não está para brincadeiras, acha que Cordélia não o ama o suficiente e a expulsa, deixando-a numa situação estranha no rolê familiar. O que Lear não sabia é que essa "sinceridade" da filha era, na verdade, a única coisa sensata da história.
Com o passar do tempo, Lear percebe que sua decisão de dar o reino para Goneril e Regan foi tão inteligente quanto usar uma armadilha para pegar uma abelha: elas não são exatamente as filhas amorosas que ele esperava. As irmãs começam a mostrar suas garras, e Lear, bem, vai perdendo a razão, como o bom filósofo que é. Ele fica confuso e de repente se dá conta de que fez escolha errada-mas já era tarde, meus amigos!
A obra avança com várias reviravoltas: traições, batalhas épicas (gritos e espadas são sempre bem-vindos), e uma boa dose de tragédia. E, por falar em tragédia, não me faça começar a contar sobre o pobre Gloucester, que também tem suas desilusões familiares, com um filho legítimo e um bastardo que parece mais um vilão de novela das oito.
Se você está esperando por um final feliz, sinto muito. A Tragédia do Rei Lear é bem que a vida real: cheia de perdas e reviravoltas. O desfecho é triste, com muitos personagens sofrendo suas consequências, Lear, ora senil e desolado, acaba tendo que lidar com os resultados de suas próprias escolhas. A última cena nos deixa com um gostinho amargo e uma vontade de dar um abraço em Cordélia, que, coitada, só queria o bem do pai.
Portanto, se você procura um livro que faça você se sentir melhor sobre sua própria vida e seus relacionamentos, esse é o que você quer evitar. Mas, se você desejar ver como uma decisão impulsiva pode levar a estragos familiares monumentais, então, A Tragédia do Rei Lear é o seu tipo de leitura! E lembre-se: mais vale um texto de amor sincero do que uma declaração vazia-a sinceridade é sempre a melhor escolha!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.