Resumo de A cidade dos mortos no Jardim de Conceição: Discursos higienistas e a construção do Cemitério Público de Jardim do Seridó (1916-1926), de Luana Barros de Azevedo
Aprofunde-se na intrigante história de A cidade dos mortos no Jardim de Conceição e descubra como a morte e a higiene se entrelaçam na sociedade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que um cemitério é só um lugar para descansar em paz, você claramente não leu A cidade dos mortos no Jardim de Conceição da Luana Barros de Azevedo! Este livro é uma verdadeira jornada pela história do Cemitério Público de Jardim do Seridó, que, acredite ou não, foi moldado por algumas das ideias mais "higienistas" imagináveis entre 1916 e 1926. É como se o autor quisesse nos dizer: "Olha, a morte tem suas regras, e a gente vai organizá-las de um jeito bem limpinho, por favor!"
Luana mergulha fundo nos discursos que cercaram a construção do cemitério, revelando como a saúde pública, a moral e a aparência do espaço impactaram a forma como a sociedade lidava com a morte. Afinal, quem disse que um local de sepultamento não pode ser um assunto de debate sobre higiene e estética? E claro, com todas as implicações sociais e políticas que vêm junto, porque os mortos não são as únicas almas que precisam de um bom descanso.
O livro nos traz um panorama das crenças e práticas da época, abordando a relação da comunidade com a morte e os rituais fúnebres. Você vai descobrir que, entre os discursos e as decisões, a construção do cemitério foi uma verdadeira "novela", cheia de disputas e tensões. Em suma, a obra é um convite para refletir sobre como as cidades e seus cidadãos moldam, e são moldados, pela presença da morte.
Os higienistas da época não estavam apenas preocupados em deixar os mortos em paz, mas também queriam que a cidade não se transformasse em um grande "sala de espera" para a morte. E sim, spoiler: a morte não foi erradicada - mesmo com todas essas "preocupações sanitárias", as pessoas continuam a morrer. Conversa vai, conversa vem, e o que deveria ser um local de descanso se transforma em um símbolo das relações de poder, de classe e de uma sociedade que prefere se esconder das suas próprias sombras.
Então, se você está preparado para uma análise que vai muito além do "descanse em paz", agarre-se a esse livro e prepare-se para uma viagem ao coração da cidade dos mortos, onde a morte é um negócio sério e os debates de higiene são mais fervorosos que uma reunião de condomínio! A leitura pode ser intrigante, educativa e, quem diria, extremamente relevante para entender nossa relação com a morte e os espaços que a cercam. Você vai sair dessa com a sensação de que até os mortos têm suas histórias e debates - e eles preferem um lugar limpinho para descansar. Afinal, não podemos deixar os fantasmas insatisfeitos, não é mesmo?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.