Resumo de A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista, de Marcia Goldfeld
Mergulhe na reflexão de Marcia Goldfeld sobre linguagem e cognição em crianças surdas, desmistificando a surdez e promovendo inclusão social.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para mergulhar em um universo onde a comunicação não é apenas sobre "falar", mas sobre construir significados e conexões! Em A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista, a autora Marcia Goldfeld nos leva a uma viagem intrigante e informativa sobre a linguagem e a cognição de crianças com surdez sob uma ótica que não é apenas técnica, mas profundamente humana.
A obra começa desmistificando a ideia de que a surdez é um obstáculo intransponível. Se você pensa que a comunicação é um monólogo ensurdecedor, Goldfeld te dá um tapa na cara e diz: "Calma, meu caro!". A autora apresenta o conceito de sociointeracionismo, que enfatiza que a linguagem se desenvolve em um contexto social. Ou seja, a comunicação é, antes de tudo, um relacionamento entre indivíduos, e não apenas uma habilidade que se aprende em um livro de gramática.
Um dos pontos altos da obra é sua análise sobre como as crianças surdas interagem com o meio ao seu redor. Goldfeld fala, com muita propriedade, que tudo é sobre o contexto. As crianças não só aprendem através da fala, mas também através de sinais, expressões e interações com outras pessoas. Se você acha que elas estão perdidas no mundo do "silêncio", prepare-se para levar um susto! Essas crianças são verdadeiros detetives sociais, captando informações de formas que muitos ouvintes passam despercebido.
Ah, e não podemos esquecer das implicações emocionais e sociais! Goldfeld discute como o desenvolvimento da linguagem afeta a autoestima e o posicionamento social dessas crianças. Sem drama, ela argumenta que as interações sociais positivas são essenciais para o desenvolvimento da linguagem. Em outras palavras, se você quer que uma criança surda se torne um pequeno Einstein da comunicação, incentive-a a se relacionar, brincar e se divertir com os amigos!
E, claro, a autora também traz uma seção sobre práticas educacionais. Aqui, Goldfeld faz um verdadeiro desfile de boas práticas, mostrando como as escolas podem e DEVEM adaptar seu ensino para incluir todas as crianças, incluindo as surdas. Se você estava achando que só um professor que fala alto resolve, está muito enganado! O ensino vai muito além do volume da voz.
Agora, se você é o tipo que não gosta de spoilers, é melhor parar por aqui! Mas se não for o caso, fica a dica: Goldfeld conclui que a imersão em uma comunicação rica e variada pode transformar vidas. E é só por causa dessa interação significativa que crianças surdas podem se destacar e brilhar em seus próprios mundos! Portanto, fica o recado: precisamos de mais inclusão e compreensão no nosso dia a dia.
Resumindo tudo: A criança surda é uma leitura essencial para quem deseja entender como a linguagem e a cognição se entrelaçam na vida das crianças surdas. É uma profunda reflexão que nos faz questionar nossas próprias noções sobre comunicação e inclusão social. Então, quem disse que a surdez é só silêncio? Goldfeld prova que é possível ouvir e falar de muitas maneiras, mesmo sem o som!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.