Resumo de O Seminário, livro 20: Mais, ainda, de Jacques Lacan
Entenda a intrigante jornada do desejo em 'O Seminário, livro 20: Mais, ainda' de Lacan. Reflexões provocativas e humorísticas sobre a insatisfação humana.
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Ah, O Seminário, livro 20: Mais, ainda de Jacques Lacan! Um verdadeiro banquete da psicanálise, recheado de conceitos que, se você não tiver cuidado, podem fazer seu cérebro ficar mais intoxicado que um legal do tiozão no final do ano. Neste tom não convencional e levemente debochado, vamos tentar entender o que Lacan queria dizer com "mais, ainda" - uma frase que poderia facilmente ser o lema do nosso amor por pizza!
Lacan, que era um baita de um teórico, decidiu se aprofundar no tema do desejo. Para ele, o desejo é uma coisinha traiçoeira, que nos persegue igual a um gato faminto persegue o redator em sua mesa de trabalho. Ele é sempre "mais, ainda" - nunca satisfeito. Neste seminário, Lacan começa a explorar as complexidades dessa busca incessante pelo que queremos e não conseguimos ter.
Entre os muitos conceitos apresentados, aparece a ideia do "objeto a", que é como um espelho embaçado na chuva: sempre o que falta, e que, se você tivesse, nem sabe se iria realmente satisfazê-lo. O "objeto a" é o que nos move, o que faz nosso coração acelerar - e nem precisamos fazer dieta para isso! Lacan nos lança essa reflexão: será que o que nós desejamos realmente é algo que podemos alcançar, ou será que estamos apenas idealizando um sonho inatingível, como alcançar o nível mais alto naquele jogo que você ama mas que sempre te derruba na quinta fase?
Outro ponto interessante é a relação do desejo com a falta. Aqui, Lacan faz um mergulho profundo e nos lança uma pergunta retórica (que nem ele mesmo deve ter acreditado muito): se temos falta de algo, como podemos querer tanto? Basicamente, é um ciclo sem fim, um loop que nem o mais desesperado dos memes conseguiria explicar. O desejo é uma eterna insatisfação; você quer mais, ainda, e nunca fica satisfeito, igual a quando você come uma fatia de bolo e logo pensa na próxima.
E, claro, temos as famosas "formações do inconsciente". Para Lacan, o inconsciente é estruturado como uma linguagem. E começamos a ver como as palavras e os significados se entrelaçam, criando uma confusão que faz a gente sentir que está jogando Tetris no lugar de conversar sobre sentimentos. Essa ideia nos leva a uma análise de como a simbologia e suas associações afetam nossas vidas. Se você já passou horas tentando entender por que certos sentimentos aparecem do nada, bem-vindo ao clube!
Como toda obra lacaniana, o texto não poupa nossos neurônios. É uma viagem densa, cheia de camadas - como uma cebola ou uma torta de chocolate (que também é um objeto de desejo, claro). O "mais, ainda" nos acompanha até o final da jornada, e Lacan nos convida a refletir sobre o impacto de nosso desejo em nossas vidas e nos relacionamentos.
Spoiler: No mundo de Lacan, a busca por satisfação é uma jornada interminável, e sabemos que a última fatia do bolo nunca será suficiente.
Em conclusão, O Seminário, livro 20: Mais, ainda é uma obra que vai além das explicações tradicionais sobre a psicanálise. Ao invés disso, nos dá uma visão provocativa (e, convenhamos, um tanto cômica) do desejo humano. Prepare-se para achar que quer entender Lacan, mas se dar conta de que, talvez, o que você realmente queria era mais uma fatia de bolo.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.