Resumo de Seremos destruídos pelo princípio da não contradição, de Luiz Carlos Quirino

Aprofunde-se nas reflexões provocativas de Quirino sobre contradições e a lógica da existência neste breve, mas impactante, tratado filosófico.

Se você achava que a filosofia era um bicho de sete cabeças e sempre se escondeu dela, pode se preparar para ser "destruído" (quase literalmente) por um livro de apenas 48 páginas! O autor Luiz Carlos Quirino nos apresenta "Seremos destruídos pelo princípio da não contradição" como uma espécie de pancada na cabeça para nos fazer pensar. E, se tem uma coisa que dói mais do que uma pancada, é a reflexão, não é mesmo?

Neste pequeno tratado filosófico, a proposta inicial é atacar a famosa máxima aristotélica que diz que algo não pode ser e não ser ao mesmo tempo. É como tentar explicar que não se pode pegar um ônibus e estar de carro ao mesmo tempo - o que pode acabar em confusão, mas faz sentido. Assim, Quirino explora como este "princípio da não contradição" está tão enraizado nas nossas construções de pensamento que, eventualmente, acaba nos levando a situações de inconsistência e, em última análise, ao nosso "desaparecimento" lógico.

O autor, fazendo uso de uma linguagem acessível (pelo menos na medida do possível, considerando que estamos falando de filosofia), nos provoca ao longo da leitura. Ele sugere que a contradição pode ser uma forma válida de encarar a realidade. A ideia é bem polêmica e, se você estiver tomando café, é melhor não engasgar, pois é uma verdadeira subversão do pensamento convencional. Ele nos questiona: e se as contradições forem o próprio cerne da nossa existência? Prepare-se para coçar a cabeça pelo menos uma vez a cada parágrafo!

E ao longo das 48 páginas, Quirino vai apresentando exemplos práticos que vão desde a física, onde uma partícula pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, até dilemas cotidianos, como a famosa dúvida entre ir à festa ou ficar em casa fazendo maratona de séries. Ele sugere que a contradição é quase como uma amiga embaraçosa que está sempre nos seguindo, e que seria mais sábio aprender a conviver com ela do que tentar eliminá-la.

Agora, aqui vai um aviso de spoiler narrativo: o autor não entrega exatamente uma solução mágica para o dilema da contradição, mas propõe olhar para ela como uma possibilidade. Ou seja, quem esperar uma resposta pronta vai sair decepcionado e provavelmente repensando suas escolhas.

Resumindo, em "Seremos destruídos pelo princípio da não contradição", Luiz Carlos Quirino nos convida para um passeio filosófico que promete não só nos fazer refletir, mas também dar boas risadas do quão contraditórios somos. E isso tudo em um livro que poderia ser lido em uma tarde de chuva (ou não, já que você pode acabar ficando absorto em suas próprias contradições por horas!). Portanto, prepare-se para refletir sobre a vida e, quem sabe, sair dela um pouco mais "destruído" - idealmente no bom sentido!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.