Seremos destruídos pelo princípio da não contradição
Luiz Carlos Quirino
RESENHA

O título Seremos destruídos pelo princípio da não contradição já é um grito visceral que ecoa entre as complexidades da filosofia e da vida cotidiana, cortando como uma faca afiada pela neblina da ambiguidade. Luiz Carlos Quirino, com maestria e inquietação, nos apresenta uma obra poderosa que desafia os limites da lógica e nos faz repensar nossa própria existência. Você sente isso? A urgência de confrontar a realidade e, ao mesmo tempo, a fragilidade da certeza em que nos agarramos.
Com apenas 48 páginas, Quirino não se limita ao convencional; ele abre as portas para um universo de reflexão intensa. A proposta desse livro é mais do que uma simples leitura. É um convite ao leitor para mergulhar em uma discussão profunda sobre a relação entre a lógica e o ser humano. O autor, por meio de sua escrita incisiva, provoca um "choque de realidade" que ecoa em cada página, desafiando suas crenças mais arraigadas e convidando você a questionar - com coragem e profundidade.
O princípio da não contradição, uma das pedras angulares da lógica, não é tratado como um mero conceito acadêmico. Quirino transforma essa ideia em uma metáfora poderosa para os conflitos internos e sociais que vivemos. Ao explorar as contradições que permeiam nossa vida, ele nos força a encarar não apenas a fragilidade das verdades absolutas, mas também nossas próprias dualidades. É um exercício de autoconhecimento que vai além das palavras - toca o âmago do que significa existir em um mundo caótico.
Os leitores têm se mostrado divididos em suas opiniões. Enquanto muitos exaltam a clareza e a profundidade de Quirino, outros sentem que a obra exige um esforço intelectual que pode ser desafiador. Algumas críticas apontam que a densidade temática pode afastar aqueles que buscam um texto mais acessível. Contudo, essa tensão entre compreensão e complexidade é justamente o que transforma a leitura em uma experiência memorável. Afinal, o conhecimento não se limita ao que é fácil; ele se revela, muitas vezes, nas trilhas mais acidentadas.
Ao mergulhar na obra de Luiz Carlos Quirino, você não apenas lê; você vivencia. A narrativa instigante e as reflexões profundas podem provocar risos, lágrimas ou até mesmo a raiva diante das verdades desconfortáveis que o autor traz à tona. Como se não bastasse, Quirino ainda redistribui a responsabilidade de pensar, de questionar, de não aceitar as verdades entregues de bandeja. Ele nos incita a ser protagonistas da nossa própria história, comandantes da nossa própria lógica.
Diante do que está em jogo, não se pode ignorar o eco das vozes que influenciaram e foram influenciadas pelas ideias abordadas neste livro. A obra não é somente um produto do autor, mas uma interseção de pensamentos que reverberam na filosofia contemporânea e na maneira como compreendemos o mundo. Ao ligar as pontas entre a lógica e as emoções humanas, Seremos destruídos pelo princípio da não contradição se torna uma reflexão sobre a própria essência do ser.
Assim, ao fechar o livro, você se vê diante de uma escolha: permanecer na zona de conforto ou mergulhar de cabeça nas águas tumultuadas do autoconhecimento e da verdade. E, acredite, essa escolha não é apenas intelectual; é visceral. Que tal abraçar a provocação que Quirino nos faz e se permitir a transformação? A vida, com todas as suas contradições, espera por você.
📖 Seremos destruídos pelo princípio da não contradição
✍ by Luiz Carlos Quirino
🧾 48 páginas
2019
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