Resumo de Poesia Viva não É Criada, É Expulsa, de Romário de Souza Barboza
Entenda como 'Poesia Viva não É Criada, É Expulsa' de Romário de Souza Barboza redefine a poesia como uma expressão visceral e honesta.
domingo, 24 de novembro de 2024
Se você pensa que Poesia Viva não É Criada, É Expulsa é um livro sobre como fazer poesias de forma delicada e etérea, otimista e suave, pode ir tirando o cavalinho da chuva! Aqui, Romário de Souza Barboza chega com seu jeito direto e meio ousado para falar sobre a poesia que se revela não como um produto de inspiração mágica, mas como algo que precisa ser expelido do fundo da alma (e como é que faz isso? Ah, a gente descobre!).
O autor inicia sua jornada poética nos lembrando que muitas vezes a poesia está ali, batendo à porta, esperando para ser libertada de suas entranhas, como um indigesto almoço de domingo. Nesta obra, a proposta é mesmo essa: expelir a poesia que está dentro de nós. Isso significa entender que poesia não se resulta de scripts e regras, mas sim de um impulso colossal, quase como o que acontece quando você come feijoada e precisa urgentemente de um banheiro.
Avançando pelos capítulos, Barboza apresenta suas ideias como um verdadeiro maestro de uma orquestra desafinada, misturando um pouco de autobiografia com crônicas repletas de sentimentos intensos, reflexões e um pé no chão. Entre versos que soam como sussurros e gritos, o autor nos convida a explorar as dores e alegrias da existência. Afinal, a vida é arte, e se a arte é um reflexo da vida, então a poesia tem mais a ver com o cotidiano do que você imagina!
Ah, e se você achar que vai encontrar rimas perfeitas e sonetos apaixonados - desculpe te decepcionar! Aqui a desconstrução valoriza a liberdade de expressão. Vale tudo: desde as palavras mais banais até as reflexões mais profundas. Barboza, com seu tom provocante, se levanta contra a ideia de que a poesia tenha que ser algo inatingível, como aquele amigo que tenta te convencer a ir em uma festa, mas no fundo sabe que vai ficar em casa assistindo a Netflix.
Os temas abordados vão desde a solidão e a busca por identidade até a realidade social e política, tudo isso temperado com uma pitada de ironia. Além disso, tem uma linguagem acessível que garante que qualquer um possa entender (ou pelo menos tentar) o que o autor tem a dizer, mesmo que precise de um dicionário para algumas partes.
Se você ainda está esperando por um desfecho grandioso, sinto informar que a proposta aqui é bem mais pé-no-chão, ou melhor, pé na lama. Barboza não se propõe a dar respostas fáceis, mas sim a instigar questionamentos a respeito do que é ser poeta na sociedade contemporânea. Ao final do livro, você pode sair pensando em como a arte deve ser visceral e honesta, e não uma mera cópia do que está na moda.
Enfim, Poesia Viva não É Criada, É Expulsa é um convite à reflexão e à autoexpressão, sem amarras, sem regras, e, claro, sem uma receita de bolo. Então, se você está pronto para expelir algumas palavras e deixar a sua poesia livre, seja bem-vindo a essa viagem pelo universo poético de Romário de Souza Barboza! Ah, e para os mais sensíveis, lembre-se: ao embarcar nessa jornada, o que pode surgir não é só poesia, mas também um monte de emoções e algumas verdades inconvenientes.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.