Poesia Viva não É Criada, É Expulsa
Romário de Souza Barboza
RESENHA

Poesia Viva não É Criada, É Expulsa é um grito visceral no mundo da literatura, uma explosão de sensações que reverbera em cada verso. Com a força de um maremoto e a delicadeza de um sussurro, Romário de Souza Barboza nos presenteia com uma obra que não se limita a ser um simples compêndio poético. Aqui, a poesia não é mera produção artística; é a essência da vivência, da luta, da resistência. 💥
Barboza consegue, com maestria, arrancar do âmago da alma humana sentimentos profundos, e isso é notado logo nas primeiras páginas. A ideia central da obra, que ressoa como um mantra, é que a verdadeira poesia não se origina em instantes de tranquilidade e inspiração; ela emerge das dores, das lutas e dos gritos sufocados. Não se cria uma experiência poética; ela é expurgada, liberada, um ato quase primal que exige coragem e autenticidade. 🌪
Os leitores mais sensíveis certamente sentirão seu coração pulsar forte à medida que mergulharem nas palavras de Barboza. Através de sua escrita incisiva, ele provoca um verdadeiro choque emocional, levando-nos a refletir sobre nossas próprias existências. O autor nos convoca a olhar para dentro, a confrontar nossos demônios, a reconhecer o caos que, muitas vezes, preferimos ignorar. Cada estrofe carrega uma carga emocional tão densa que é impossível não se reconhecer nas suas rimas.
Os ecos das críticas em relação à obra também não passam despercebidos. Alguns leitores afirmam que a intensidade dos versos pode ser opressiva, quase esmagadora. Entretanto, é essa mesma intensidade que faz com que Poesia Viva não É Criada, É Expulsa se destaque. O que não nos mata nos fortalece, e nesse sentido, a obra assume o papel de um mentor algoz, que empurra o leitor para o abismo do entendimento.
No fundo, Barboza é um artista que expõe a fragilidade humana ao mesmo tempo que celebra sua força indomável. A poética da dor e do alívio transita entre o sublime e o grotesco, criando um espaço literário onde a beleza e o horror coexistem. É um universo que faz você querer mais, que te incita a voltar ao texto, a relembrar o que foi lido e a procurar novos significados nas entrelinhas.
No entanto, não se engane: o autor não é complacente. Ele exige a sua atenção, sua dedicação, e, acima de tudo, sua vulnerabilidade. Se você, leitor, se permitir ser tocado, verá que este livro pode ser um divisor de águas, um convite à reflexão e, quem sabe, até mesmo uma libertação.
Após vivenciar Poesia Viva não É Criada, É Expulsa, você sairá transformado. O importante é entender que a verdadeira poesia, a que reverbera em nossas almas, não é um produto acabado; é uma força bruta que nos arrasta, que nos expulsa de nossa zona de conforto. Ao final, você perceberá que Barboza não apenas criou poesia; ele nos fez sentir, viver e, acima de tudo, expelir o que estava preso dentro de nós. 🌌
📖 Poesia Viva não É Criada, É Expulsa
✍ by Romário de Souza Barboza
🧾 114 páginas
2013
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