Resumo de Terreiro do Bogum: Memórias de uma Comunidade Jeje-Mahi na Bahia, de Everaldo Conceição Duarte
Mergulhe nas memórias da comunidade Jeje-Mahi na Bahia com o relato envolvente de Everaldo Conceição Duarte em 'Terreiro do Bogum'. Uma celebração de cultura e resistência.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Prepare-se para uma viagem pela Bahia que vai além do sol, do acarajé e do carnaval! Em Terreiro do Bogum: Memórias de uma Comunidade Jeje-Mahi na Bahia, Everaldo Conceição Duarte nos leva a uma imersão nas tradições e na cultura de uma comunidade Jeje-Mahi, revelando as nuances e os desafios desse rico universo.
Primeiramente, precisamos entender quem são os Jeje-Mahi. Imagine um grupo que integra elementos africanos, indígenas e até europeus, numa mistura que seria capaz de deixar muito DJ por aí envergonhado! É nesse caldeirão cultural que a obra se desenrola, revelando as memórias coletivas dessa comunidade que vive na vibrante Bahia. Duarte apresenta a vida cotidiana dos membros do terreiro, mostrando que por trás das vestimentas e cerimônias, existem histórias de luta, resistência e celebração.
O autor, em estilo confessional e envolvente, relata suas experiências e observações pessoais ao longo do tempo em que esteve integrado a essa comunidade. Ele fala sobre os rituais, as devoções, e, claro, as tradições que resistem ao tempo como os temperos na moqueca. Entre os relatos, ele descreve a importância da espiritualidade na vida da comunidade, onde cada canto ecoa a ancestralidade e a conexão com os orixás, trazendo à tona uma visão que reflete a força da cultura afro-brasileira.
Um dos pontos altos da obra é a forma como Duarte capta a essência do terreiro, indo do cotidiano da prática religiosa às festas comunitárias. Ele revela que não é só de rezas que se vive, mas também de festas, sorrisos e um tremendo senso de coletividade. Ao longo do texto, o autor nos convoca a refletir sobre a própria identidade cultural, mostrando que cada um de nós carrega um pedacinho dessas memórias.
Ao longo da narrativa, o autor também coloca em xeque a luta contra a intolerância religiosa, um tema que, em tempos de discussões acaloradas nas redes sociais, nunca esteve tão em pauta. É como se ele estivesse dizendo: "Ei, pessoal! Vamos sentar e conversar, que é melhor que discutir!" Assim, Duarte se empenha em humanizar o debate, mostrando que o respeito e a convivência são fundamentais para a harmonia social.
E, claro, não podemos esquecer os spoilers: ao final de tantas memórias e repleta de vivências, a sensação que fica é que a sabedoria da comunidade Jeje-Mahi deve ser resgatada e celebrada continuamente. O livro não termina de forma dramática - é como uma festa que se continua, uma roda que não para de girar.
Terreiro do Bogum é, sem dúvida, um convite para adentrar uma cultura rica e diversificada e nos lembrar que, independentemente da nossa origem, somos todos parte de um mesmo grande terreiro. Então, prepare sua ginga e sua energia, porque depois dessa leitura, você vai querer conhecer o terreiro ao vivo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.