Resumo de Zumbi, assombra quem?, de Allan da Rosa
Entenda como Zumbi, assombra quem? de Allan da Rosa provoca reflexões sobre a luta contra injustiças sociais no Brasil com humor e crítica.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Ah, Zumbi, assombra quem? é um livro que já começa com uma pergunta que, se você não se ligar, parece ser uma frase de efeito de uma novela do SBT. O autor, Allan da Rosa, mergulha em reflexões sobre a figura de Zumbi dos Palmares, o grande herói da resistência contra a escravidão no Brasil, mas com um toque que vai muito além do tradicional.
O livro se apresenta como uma crônica, misturando a história de Zumbi com uma crítica ao Brasil contemporâneo. Aqui, vamos direto ao ponto: o leitor é convidado a questionar a história que aprendeu - a famosa "versão oficial" que todos conhecemos tão bem, mas que às vezes parece ter sido escrita por quem estava na fila da pipoca enquanto a história acontecia.
Allan traça um paralelo entre o passado e o presente, ressaltando que a luta de Zumbi não terminou com a Proclamação da Abolição. Ou seja, a resistência contra as injustiças sociais e raciais ainda é uma batalha muito presente (e que tristeza, não?).
Ao longo da leitura, o autor joga com as palavras e utiliza de um humor ácido (quem não ama um sarcasmo bem colocado?) para questionar a relevância do legado de Zumbi nos dias de hoje. Ele coloca em pauta a necessidade de se perguntar: será que o espírito de Zumbi ainda "assombra" a sociedade brasileira? Ou será que ele foi completamente esquecido, como aquele parente que só aparece no Natal?
O livro não é apenas uma reflexão sobre a figura histórica, mas sim uma provocação para que o leitor se enxergue no Brasil que habita. É aquela famosa chamada de atenção, tipo mãe gritando da cozinha: "Ei, acorda! A luta ainda continua!".
É claro que a obra não se limita a isso. A maneira como Allan entrelaça fatos históricos e experiências pessoais traz um tom muito humanizado à narrativa. Ele leva o leitor a pensar sobre a luta contra preconceitos e desigualdades que ainda são muito reais. Mas nunca perdendo a leveza - o autor sabe que se a leitura for muito pesada, a gente começa a pensar em como seria um mundo sem Wi-Fi e aí ninguém merece.
Dica importante: o livro é curto, com suas 96 páginas, e lê-se em um piscar de olhos. Então, qualquer um pode abrir os olhos para novas reflexões ou até mesmo dar boas risadas com as sacadas do autor. Mas, atenção, spoiler alert! Ao final, a proposta é que o leitor saia com a consciência agitada e a vontade de se posicionar, como se tivesse tomado um shot de café forte e quentinho.
Resumindo, Zumbi, assombra quem? é um chamado à ação com humor e crítica social. Uma obra que faz você pensar, rir e, quem sabe, até inspira uma revolução - ou, pelo menos, uma boa conversa no happy hour. Afinal, Zumbi não está aqui apenas para nos assombrar, mas para nos provocar a agir!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.