Resumo de Submerso, de Eduardo Cilto
Mergulhe em 'Submerso' de Eduardo Cilto, uma jornada emocionante entre mares e reflexões existenciais. Prepare-se para afundar em emoções profundas!
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Em Submerso, Eduardo Cilto nos leva a uma viagem aquática cheia de mistérios, onde as profundezas do mar se tornam o pano de fundo para uma trama que se assemelha a um mergulho em águas turbidamente emocionais e existenciais. Prepare-se para flutuar entre o real e o surreal, enquanto as páginas deste livro fazem você se perguntar se realmente vale a pena entrar nessa correnteza. Spoilers à frente, ou seja, não diga que não avisei!
A história gira em torno de uma personagem que, por algum motivo que não será revelado de imediato (afinal, surpresas são sempre bem-vindas), se vê afundando em suas próprias memórias e inquietações. Ela pode até estar no oceano, mas, acredite, a verdadeira tempestade está é dentro da sua cabeça. Além de encarar tangíveis criaturas marinhas, ela deve lidar com os monstros humanos que habitam suas memórias. E cá entre nós, quem não prefere um tubarão a um ex-namorado?
O cenário e a ambientação são fundamentais na obra, e a maneira como o autor descreve o fundo do mar é tão vívida que você pode sentir o sal na pele e até mesmo imaginar a trilha sonora perfeita para cada capítulo. É como se Cilto estivesse fazendo uma colagem de imagens submersas, onde a dor e a beleza coexistem em meio a corais e algas, e você é convidado a dançar nessa balança delicada entre a alegria e a melancolia.
Uma das partes mais intrigantes é quando nossa protagonista se afunda em reflexões filosóficas, enquanto faz um tour pelas profundezas oceânicas, deliberando sobre a vida e a morte, como se o fundo do mar fosse um grande terapeuta. E vamos ser sinceros, essa conversa com os próprios demoninhos é algo que todos nós precisamos de vez em quando, embora seja um tanto menos dramático em nosso dia a dia. Por que enfrentar a escova de dentes quando podemos só ir ao fundo do oceano e debater a existência?
À medida que a narrativa avança, os aliados e antagonistas emergem (se tivessem uma boa assessoria, com certeza estariam na superfície). Nosso fluxo de consciência poderia muito bem ser trocado por um "afundei com os tubarões" - as interações são complexas e, às vezes, essa é a única maneira de sobreviver: se adaptar ou afundar, e não estamos falando só do olhar bruto da realidade.
Submerso não é um livro que entrega todas as respostas logo de cara. Não, meu caro leitor! Aqui se trata de um jogo de paciência e, como todo bom mergulho, é preciso ter fôlego para aguentar as reviravoltas. Ao final, quando a protagonista enfim emerge à superfície (dica: é uma metáfora incrível para o autoconhecimento), somos deixados com perguntas sobre nossa própria profundidade emocional.
Se você está afim de uma leitura que faz você refletir sobre a vida enquanto passeia por um mundo aquático de ideias e sensações, Submerso é sua boia. E não se esqueça: na dúvida, é sempre bom lembrar que é possível se afundar em boas histórias sem se afogar nas preocupações do dia a dia!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.