Resumo de O Jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar

Mergulhe nas reflexões de 'O Jogo da Amarelinha' de Julio Cortázar e descubra como a vida se assemelha a um jogo intrigante e cheio de surpresas.

Se você pensou que "O Jogo da Amarelinha" é apenas um jogo casual na calçada, sinto lhe dizer que você pode estar muito enganado! Este é o livro que vai te fazer questionar se a vida é uma verdadeira aventura ou só uma grande enrolação. Então, preparados para embarcar na montanha-russa existencial de Julio Cortázar?

A obra é, sem sombra de dúvidas, uma das mais inovadoras da literatura moderna. Ela nos apresenta Horácio Oliveira, um argentino que se vê no dilema clássico da vida: amor ou sanidade? Focado em sua amada, a querida La Maga, ele é um verdadeiro fuçador de sentimentos - quase como um poeta de boteco, mas com toques de filosofia.

A história se desenrola em Paris, onde Horácio se afunda em uma espiral de reflexões existenciais. É a típica situação em que você começa a pensar demais e acaba ganhando cabelos brancos aos 20. Ele é parte de um grupo de intelectuais que, vamos ser sinceros, poderia facilmente ganhar o prêmio "Quem é mais chato?" em qualquer reunião. Conversas densas são a ordem do dia, enquanto Horácio tenta entender onde foi que ele se perdeu de La Maga.

Agora, segura essa: Cortázar não é um autor que gosta de seguir regras. Ele decide brincar de esconde-esconde com a linearidade e apresenta capítulos que podem ser lidos na ordem que você quiser! Isso mesmo, você pode embaralhar tudo e ver no que dá. Ele sugere um caminho que, se seguido à risca, forma "Um Jogo da Amarelinha". Sim, na verdade, isso é uma grande metáfora da vida: caímos, levantamos, e tentamos racionalizar tudo. Você pode até pegar um atalho, mas ao final, as mensagens de amor e a busca pela liberdade ainda vão te dar aquele tapa na cara.

A obra ainda tem personagens tão inusitados e intrigantes que você pode até se perguntar se não está lendo um livro de fantasias. Tem o Pablo, que é basicamente o amigo que tá sempre por perto, só pra ficar tirando sarro da situação, e todos os outros que tentam, mais ou menos, fazer sentido da vida e de suas tragédias amorosas. Para completar, há várias referências culturais que vão fazer você se sentir um Gênio no meio daquelas conversas de bar.

Porém, a vida nem sempre é feita de risadas e reflexões. O relacionamento de Horácio e La Maga se deteriora, e aí podemos dizer que o circo pega fogo de vez. Horácio se vê em uma espécie de colapso existencial, brigando contra seus demônios - que, do jeito que estão, poderiam abrir uma companhia de teatro inteira. Aqui, os spoilers brotam como florezinhas na primavera, então, se você se importa com o final, segure seu chapéu! Para não estragar, basta dizer que as coisas não acabam como um romance de banca de jornal.

Assim, O Jogo da Amarelinha é uma bela metáfora sobre a complexidade das relações e os altos e baixos do ser humano. Prepare-se para um mergulho profundo em reflexões, risadas e, claro, algumas lágrimas. E lembre-se: se a vida for um jogo, que sejamos sempre os mais divertidos (ou menos tristes) jogadores da amarelinha.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.