Resumo de A sede do afogado: viver é feito de morreres, de Shabué Xegú
Mergulhe nas reflexões intensas de A sede do afogado, onde a vida e a morte se entrelaçam em uma prosa profunda e irônica de Shabué Xegú.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Em "A sede do afogado: viver é feito de morreres", Shabué Xegú nos oferece uma obra sucinta, mas pra lá de intensa. Com apenas 72 páginas, o autor esquematiza um verdadeiro mapa de reflexões sobre a vida, a morte e tudo que há entre elas. E não, não estamos falando de um guia de autoajuda com dicas de como se manter otimista em tempos de crise na corrente do bem. Aqui, a vibe é bem mais profunda e, claro, acompanha uma pitada de ironia.
Logo de cara, somos apresentados à ideia de que viver é como navegar em um imenso mar cheio de ondas e porres existenciais. Você pode até achar que está em um barco bem tranquilo, mas a qualquer momento pode surgir um iceberg - ou um estalo de dedo - que te faça mergulhar na "sede do afogado". E assim, Xegú nos leva a refletir sobre os nossos próprios "morreres". Mas, calma! Não se assuste com essa palavra estranha; é apenas o autor dando um nó na nossa cabeça para nos mostrar que a vida é cheia de ciclos - um eterno entrar e sair.
Ao longo do livro, a obra provoca diversas questões existenciais que ficam martelando na cabeça do leitor: Quem sou eu? O que estou fazendo aqui? Será que existe vida após o último boletim de ocorrência? Cada uma dessas perguntas poderia dar origem a um ótimo filme de suspense, mas Shabué prefere explorar esses temas com uma abordagem mais filosófica e poética.
Além disso, A sede do afogado se destaca por seu formato e estilo, que desafia a linearidade da narrativa tradicional. As ideias se entrelaçam em uma prosa quase musical, trazendo uma reflexão sobre a fugacidade da vida e nosso papel na eterna roda do samsara. Pode parecer pesado, mas a leitura é leve - tipo aqueles dias de sol onde você se esquece dos compromissos.
No entanto, atenção! Aqui vem um spoiler disfarçado de tapa na cara: a conclusão que Xegú nos apresenta é que morremos um pouquinho a cada dia, mas a vida vale a pena. E, sim, isso é bem trágico e cômico ao mesmo tempo - ideal para dar um sorriso nervoso enquanto você se lembra da conta do cartão de crédito.
Em suma, "A sede do afogado: viver é feito de morreres" é uma viagem introspectiva que mistura humor e seriedade em um caldeirão existencial. Para quem busca uma leitura instigante que desafia o senso comum e nos faz repensar a vida (e a morte), essa obra é uma ótima pedida. E lembre-se: não leve a vida tão a sério, afinal, ninguém sai vivo dela!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.