Resumo de O papel de parede amarelo, de Charlotte Perkins Gilman
Mergulhe na intensa narrativa de O Papel de Parede Amarelo, onde simbolismo e crítica social se entrelaçam. Uma viagem pela mente de uma mulher oprimida.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Prepare-se para uma viagem claustrofóbica e cheia de simbolismos com O papel de parede amarelo, de Charlotte Perkins Gilman. A história é contada por uma narradora que se encontra em uma espécie de prisão dourada, ou melhor, em um quarto no qual o único móvel digno de nota é, adivinhe, um papel de parede amarelo que, vamos combinar, poderia ser facilmente confundido com um erro de gosto e muito delírio.
Logo de cara, nossa protagonista nos dá a entender que não está exatamente desfrutando da vida. Seu marido, um médico, resolve que a cura para sua "nervosidade" (ou como chamamos hoje, estresse) é uma temporada em um local isolado, longe de qualquer agitação. Portanto, ela é trancafiada, e não de uma forma divertida como em um filme de ação, mas sim em um quarto onde a decoração parece ter sido escolhida por alguém que realmente estava tentando provocar pesadelos.
Com o tempo, a narradora se torna obcecada pelo papel de parede amarelo, que apresenta um padrão que parece ter mais reviravoltas do que um plot twist de novela mexicana. Ela começa a projetar suas frustrações e confusões naquilo, e, bem... digamos que a coisa vai ficando cada vez mais estranha. O papel de parede começa a ganhar vida, e a narrativa se transforma em uma jornada de autoconhecimento, mas o tipo de autoconhecimento que envolve, assim, um pouco de obsessão, sabe?
À medida que o tempo avança, a protagonista tenta desvendar os segredos do papel de parede. Ela acredita que há algo escondido atrás daquela camada de amarelo, uma figura que se esconde, um espírito que está tão preso quanto ela. Esse elemento simbólico é, de fato, uma representação das amarras da sociedade sobre as mulheres da época, carregando uma crítica bem incisiva às expectativas sociais e à opressão feminina.
Spoiler à vista! Eventualmente, o desfecho do conto é a grande virada: após uma jornada intensa de libertação e desespero, a narradora decide que a única forma de se libertar da sua prisão não é apenas simbolicamente. E o que isso significa? Vamos apenas dizer que o papel de parede não será o único a se despedaçar!
Esta breve obra nos leva a refletir sobre os limites da sanidade e os efeitos opressores da desvalorização da voz feminina. Em suas 34 páginas (sim, é bem curtinha!), O papel de parede amarelo consegue mergulhar o leitor em uma teia de subjetividades, loucura e uma pitada de humor negro. Então, se você quer entender como um papel de parede pode se tornar a estrela de uma crítica social, essa leitura é obrigatória! Prepare-se para ver amarelo, mas não por conta da cor, e sim pela intensa desilusão da protagonista.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.