Resumo de Cultura letrada e cultura oral no Rio de Janeiro dos vice-reis, de Maria Beatriz Nizza da Silva
Embarque na análise fascinante de Maria Beatriz Nizza da Silva sobre a intersecção entre cultura letrada e oral no Rio de Janeiro colonial.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Prepare-se, querido leitor, para uma viagem no tempo que vai te transportar diretamente para o Rio de Janeiro do período colonial, quando os vice-reis estavam nos tronos e a cultura oral ainda dava suas últimas respiradas, lutando para não ser engolida pela escrita. Neste livro de Maria Beatriz Nizza da Silva, você vai perceber que a cultura letrada e a cultura oral não são antipáticas, mas sim como aqueles amigos que se encontram em uma festa e acabam levando os outros e mais uns copos de cachaça juntos.
A obra faz uma análise das interações entre a cultura letrada e a cultura oral na época dos vice-reis, destacando como essas duas vertentes - uma mais "sofisticada" e outra mais "popular" - coexistiam e se influenciavam mutuamente. Imagine só: enquanto a elite se deliciava com os livros e as letras, a população rural contava histórias em volta da fogueira, criando seus próprios mitos e tradições. É um verdadeiro "choque de titãs" no quesito cultura!
Nizza da Silva vai desfiando essa meada ao mostrar como as práticas orais, como o folclore e as tradições populares, não eram meramente "coisas de gente simples", mas sempre interagiram com o universo letrado. A autora investiga como a oralidade estava presente nas festas, nas narrativas e na própria formação da identidade carioca, mesmo diante da imposição de uma cultura francesa que tentava nos moldar. O Rio de Janeiro, gente, era uma verdadeira babel cultural!
Um dos grandes destaques do livro é a análise de como a educação formal começou a se estabelecer na época dos vice-reis, com escolas e instituições que tentavam tirar a população da caverna da ignorância e jogá-los na caverna mais iluminada do conhecimento. Mas calma, que isso não quer dizer que todo mundo estava feliz e contente com a educação formal. É quase um manual de "como lidar com um professor rabugento" do século XVIII.
A autora também menciona a importância da história oral e da narrativa popular, que muitas vezes acaba sendo deixada de lado pelos historiadores mais "cabeçudos". Afinal, quem precisa de tradição, não é mesmo? Bom, se você acredita que a cultura oral é um jarro de flores na estante empoeirada da história, prepare-se para ver quantas histórias estão lá guardadas!
Em suma, "Cultura letrada e cultura oral no Rio de Janeiro dos vice-reis" é uma obra que vai fazer você repensar a relação entre o que é considerado "cultura" e como a escrita e a oralidade dançam essa valsa maluca ao longo da história. É uma leitura que merece ser degustada em pequenas doses, como um bom café fresco, enquanto você observa com um sorriso irônico a história se desenrolar. E lembre-se: a próxima vez que você ouvir uma história contada de forma animada, pode muito bem ser um pedaço de história que foi passado de geração a geração. Isso sim é uma herança cultural!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.