Resumo de O Cidadão Lusitano: Breve Compêndio, de Inocêncio António de Miranda
Mergulhe na ironia e humor de O Cidadão Lusitano. Um guia prático e divertido sobre deveres e cidadania em 170 páginas.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você estava à procura de um livro que junte política, cidadania e aquele velho conhecido "deveres sociais", você acaba de encontrar! O Cidadão Lusitano, do autor Inocêncio António de Miranda, é uma verdadeira pérola da literatura que poderia ser resumida como "como ser um cidadão modelo em 170 páginas". E se você já se perdeu na quantidade de funções de um cidadão, pode ficar tranquilo. Aqui, a gente dá aquela ajudinha, afinal, somos todos cidadãos lusitanos, não é mesmo?
A obra traz um compêndio que, a bem da verdade, parece mais um manual de instruções com um toque de ironia. Miranda se propõe a mostrar os frutos da Constituição (não, não são frutas, mas deviam ser) e nos ensinar quais são os deveres de um bom cidadão: com Deus, com o Rei, com a pátria e, claro, com todos os outros de um jeito bem formal.
Logo no início, a gente percebe que o autor não está aqui para brincadeiras. Ele começa explicando o que significa ser um "cidadão constitucional", ou seja, aqueles que seguem as regras e ainda têm a audácia de acreditar que sua voz conta. Tarã! E entre as muitas obrigações, Miranda vai dissecando as relações entre o cidadão e cada uma das suas "responsabilidades".
Entre as tiradas mais interessantes, encontramos o famoso "dever de respeito ao Rei". Imagine a cena: você, tentando fazer a sua parte como cidadão, mas sempre com um olho nas regras e o outro no monarca. Sem contar os momentos em que o autor bate na tecla da patria e do amor a ela. Se você achava que patriotismo era só coisa de campeonato de futebol, é melhor rever seus conceitos.
Mas calma! Não pense que a obra é só um desfile de obrigações insuportáveis. Há um quê de humor, porque Miranda se diverte ao mostrar o quão complicado é equilibrar todas essas expectativas. Afinal, ele faz parecer que ser cidadão é quase como dançar no ritmo de uma música que você não conhece: um passo errado e lá se vai a sua reputação.
E claro, não vamos esquecer do papel de Deus! Sim, como se já não bastasse as cobranças da sociedade e do Rei, ainda temos uma relação direta com a divindade a zelar. Ninguém quer ser o cidadão que esqueceu de rezar ou, pior, que não se deu conta das máximas do bem e do mal.
No final das contas, o que Miranda realmente quer dizer é que ser um cidadão, especialmente um cidadão lusitano, não é tarefa fácil. É preciso estar sempre atento a um checklist invisível de deveres e obrigações, que se não seguidas, podem levar a algo realmente terrível: ser considerado um cidadão de segunda classe.
Em resumo, O Cidadão Lusitano é um guia prático e cômico, que, apesar de suas normas rígidas, nos faz rir com as contradições do que significa ser um bom cidadão na sociedade. Então, se você deseja atualizar seu manual de cidadania, ou apenas dar boas risadas sobre a política e os deveres sociais, esta obra é uma leitura mais do que recomendada!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.