O Cidadão Lusitano
Breve Compendio, em Que se Demostrão Os Fructos da Constituição, e Os Deveres do Cidadão Constitucional, para Com Deos, para Com e Rei, para Com A Patria, e para Com Todos Os
Inocêncio António de Miranda
RESENHA

O Cidadão Lusitano não é apenas uma leitura; é uma viagem pelo âmago da cidadania portuguesa, um grito ético que ressoa através dos séculos. Inocêncio António de Miranda, com sua pena afiada e fervor patriótico, nos oferece um compêndio que não só analisa os frutos da constituição do seu tempo, mas também nos provoca a refletir necessariamente sobre nossos próprios deveres enquanto cidadãos.
Estamos falando de um texto que emerge nos tempos tumultuados da história de Portugal, quando as ideais de liberdade e direitos civis ainda encontravam resistência em muitas esferas da sociedade. Cada linha de O Cidadão Lusitano nos transporta às discussões fervorosas da época, onde a luta pela justiça e pelo bem comum fervilhava nas praças e salões. Miranda nos convida a uma reflexão profunda: o que significa ser cidadão? Quais são as responsabilidades que carregamos nas costas?
Ao folhear suas páginas, você não encontrará apenas conceitos secos de juridicidade. Em vez disso, experimente o calor da indignação, a chama da esperança e a energia que emerge de um povo que clamava por direitos e por um futuro melhor. O autor nos instiga a ponderar sobre nossos deveres "para com Deus, para com o Rei, para com a Pátria, e para com todos os", ecoando um chamado à solidariedade que, mesmo em tempos modernos, ainda ressoa nas lutas cotidianas.
Leitores expressam sentimentos variados sobre a obra: há os que reverenciam sua relevância histórica e crítica, e aqueles que vêem o texto como um vislumbre do idealismo de uma época. Alguns criticam a linguagem rebuscada, enquanto outros elogiam a profundidade e a firmeza das ideias apresentadas. Essa diversidade de opiniões é um reflexo do impacto que a obra exerce, desafiando o leitor a se posicionar em relação ao passado e, por que não, ao presente.
Miranda, com sua escrita poderosa, não se limita a um simples compêndio técnico; ele nos incita a uma revolução interna, um despertar para a consciência coletiva e individual. O texto convoca o leitor a romper com a indiferença, a sair do conformismo e a se tornar um agente ativo na sociedade. A urgência de seus argumentos transpõe a barreira do tempo e nos convida a questionar: como estamos contribuindo para o tecido social que nos cerca?
Inevitavelmente, O Cidadão Lusitano é um convite à reflexão apaixonada e à ação deliberada. Ao final, você não sairá mais o mesmo. O que antes parecia distante se tornará uma urgência pulsante, clamando por sua atenção e ação. Portanto, não se permita ser um espectador passivo. A obra de Miranda pesa como uma âncora na conscience coletiva, convidando você a ser parte da história que ainda está se escrevendo.
📖 O Cidadão Lusitano: Breve Compendio, em Que se Demostrão Os Fructos da Constituição, e Os Deveres do Cidadão Constitucional, para Com Deos, para Com e Rei, para Com A Patria, e para Com Todos Os
✍ by Inocêncio António de Miranda
🧾 170 páginas
2018
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