Resumo de Jamais fomos modernos: Ensaio de antropologia simétrica, de Bruno Latour
Mergulhe em uma reflexão sobre a modernidade com 'Jamais Fomos Modernos' de Bruno Latour e questione tudo que você sabe sobre tecnologia e sociedade.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você já se perguntou como nossa sociedade moderna se tornou esse complexo emaranhado de tecnologias, relações e, claro, confusões, o livro Jamais fomos modernos de Bruno Latour é como um mapa do tesouro (ou do desastre) para entender essa bagunça. Prepare-se, porque o autor nos leva a uma viagem onde a modernidade é questionada e desconstruída como se fosse um pedaço de Lego que a gente pode montar e desmontar a qualquer momento.
Latour começa afirmando que a nossa ideia de "modernidade" está mais para um truque de ilusionismo do que para uma realidade sólida. O autor nos presenteia com o conceito de antropologia simétrica, que nada mais é do que a ideia de que devemos tratar tanto as sociedades modernas quanto as chamadas "sociedades primitivas" com o mesmo respeito e consideração. A famosa frase "nós somos modernos" se transforma em um meme digno de Internet ao longo da leitura, uma vez que o autor mostra que, na verdade, nunca deixamos de ser parte de um mundo mais complexo e interconectado.
No primeiro ato do espetáculo, Latour nos fala sobre a separação entre natureza e sociedade. Errado! Essa dicotomia é tão real quanto acreditar que o seu celular sabe mais sobre você do que sua mãe. Ele argumenta que homens, animais e tecnologias estão todos misturados nessa sopa de interações e que, ao invés de separá-los, deveríamos observar essa mistura. Afinal, quem disse que não estamos todos no mesmo barco?
Chegando ao clímax da obra, a crítica de Latour ao que ele chama de "dualismo" é hilária e reveladora. Ele nos coloca para pensar: quem disse que estamos separados da natureza? Nossas tecnologias fazem parte de nós, e eles exigem um espaço à mesa - mesmo quando tentamos ignorá-las (oi! Wi-Fi, alguém?). Ele dá exemplos que vão desde as mudanças climáticas até as vacinas, mostrando que, sim, nossos atos de modernidade têm consequências e que a natureza está gritando um "hello!" sempre que ignoramos essa relação.
Outro ponto que Latour aborda é a maneira como os cientistas e o público tratam a informação e a verdade. Sabe quando você lê algo na Internet e fica sem saber se é verdade ou fake news? Então, essa é uma questão central na obra. Latour nos faz refletir sobre como a ciência não é apenas uma busca pela verdade, mas uma construção social cheia de interesses e influências. Aqui, ele nos faz lembrar que a ciência não é infalível e continua sendo influenciada por pessoas tão falíveis quanto eu e você. Spoiler: até os cientistas têm seus momentos de "ah, não sei"; com eles, não há a certeza absoluta que você provavelmente esperava.
Para encerrar, querido leitor, Latour não deixa de lado a crítica ao conceito de "progresso". A ideia de que estamos sempre avançando e evoluindo é desnudada, e o autor se pergunta se realmente avançamos ou se só estamos mudando de roupa. E como um comediante que faz a melhor piada no final, ele nos deixa com essa provocação: será que nunca fomos modernos, ou sempre fomos, mas de uma forma que não sabíamos reconhecer?
Então, se você é fã de reflexões profundas (ou apenas quer impressionar na próxima roda de conversa), Jamais fomos modernos é o tipo de leitura que brinca com seu cérebro e vai fazer você questionar a própria modernidade enquanto toma aquele café (ou chá) maravilhoso. Prepare-se para uma viagem que promete mais reviravoltas do que qualquer novela da tarde!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.