Resumo de O internetês na escola, de Fabiana Komesu e Luciani Tenani

Entenda como o 'internetês' pode ser uma aliada no ensino. O livro de Komesu e Tenani traz reflexões essenciais para educadores modernos.

Sabe quando você está se perguntando o que exatamente está acontecendo com a língua portuguesa nas mãos (ou nos dedos) da geração digital? O internetês na escola é a resposta que você não sabia que precisava, mas que provavelmente já começou a usar sem perceber. Os autores, Fabiana Komesu e Luciani Tenani, têm a missão de ajudar educadores a lidar com os novos dialetos que surgem com a internet, porque, convenhamos, o famoso "pq" para "porque" pode gerar uma crise existencial nas aulas de português.

Logo de cara, o livro se dedica a explicar o que é o internetês. Essa linguagem cheia de abreviações, gírias e emojis que permeia conversas online e, acredite, invade os cadernos e provas dos alunos! Você vai descobrir que, sim, muitos adolescentes já utilizaram "vc" ou "tb" no lugar de "você" ou "também" em suas redações! É uma nova gramática que precisa ser entendida, discutida e, quem sabe, incorporada no ambiente escolar sem perder a majestade do idioma.

Os autores abordam a relação entre o internetês e a produção textual, destacando que, embora as novas formas de comunicação possam parecer uma ameaça ao "bom e velho" português, elas também podem ser uma oportunidade de aprendizado. A criatividade dos jovens na internet é um manancial para inovar as aulas, desde que os professores encarem essa forma de linguagem com respeito e curiosidade. Afinal, quem disse que não dá para incluir memes na aula de literatura?

Ao longo do livro, são trazidos exemplos práticos de como trabalhar com essa nova linguagem na sala de aula, tornando-a uma aliada e não um inimigo. Uma resistência anti-internetês pode facilmente transformar o professor no "tio do pavê" das conversas (se você não pegou a referência, agora você entendeu o que significa ser um excluído do contexto digital).

A obra também toca na importância de discutir as implicações sociais e culturais dessa língua que, embora um tanto caótica, reflete o nosso tempo e nossas interações. Uma análise que mostra que, ao final do dia, todo texto, seja ele um tutor de vídeo no YouTube ou uma postagem no Instagram, está conectando as pessoas de alguma maneira.

E para aqueles que acham que esse fenômeno é passageiro, os autores fizeram questão de deixar claro que a comunicação online está apenas começando. Então, vamos preparar nossos corações e objetivos pedagógicos para essa nova onda, porque os alunos vão continuar escrevendo "menos é mais" do jeito que acharem melhor, e nós temos que lidar com isso.

Em resumo, O internetês na escola é um convite à reflexão e à prática: se todos nós já estamos falando com emojis, sigamos por esse caminho de aprendizado e adaptação! Porque a escola não é só um lugar para decorar regras gramaticais, mas também um espaço para navegar e surfar nas ondas da comunicação moderna. Ah, e antes que eu me esqueça: "fui" é um fechamento muito mais eficaz do que "tchau" na era digital! Spoiler: o livro não sugere enviar mensagens apenas com emojis para os pais em reuniões escolares.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.